Lâminas de irrigação localizada e adubação potássica na produção de milho, em condições semiáridas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: DANTAS JÚNIOR, Edvaldo Eloy.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1566
Resumo: Para ser colhido e comercializado no estádio verde, o cultivo do milho constitui importante contribuição para a geração de renda e empregos, em pequenas e médias propriedades e tem, como subproduto, a planta ainda em estado verde e o restante das espigas inaptas à comercialização, servindo de alimentação animal ou como matéria-prima para a produção de silagem, razão pela que se objetivou avaliar o comportamento físico-econômico e a melhor eficiência no uso da água, no cultivo do milho verde submetido à irrigação com diferentes quantidades de água e diferentes níveis de adubação potássica, através de um experimento, no Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido CDSA/UFCG, no município de Sumé, PB, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com seis lâminas de água e seis quantidades de potássio, em quatro repetições; as lâminas de água distribuídas nas parcelas foram determinadas com base na evapotranspiração potencial da cultura (ETpc) nos níveis de:0,25 ETpc, 0,50 ETpc, 0,75 ETpc, 1,00 ETpc, 1,25 ETpc, e 1,50 ETpc; as subparcelas eram adubadas com diferentes quantidades de potássio (0, 20, 40, 60, 80 e 100 quilogramas de potássio por hectare). Variáveis de produção das espigas de milho verde como CESP, DESP, PEE, PED, % EC e % MG, foram avaliadas, obtendo-se médias gerais de 21,76 cm, 5,84 cm 13,38 t ha-1, 8,72 t ha-1, 7,7 t ha-1, 86,2 % e 52,4 %, respectivamente. Para as variáveis de produção das plantas MVPce e MVPse observaram-se médias gerais de 62,4 e 49,1 t ha-1, respectivamente. A eficiência no uso da água EUA média foi de 61,76 mm t-1 (2,02 kg m3). A aplicação de 680,64 mm de água e 72,14 kg ha-1 de potássio maximizou a produtividade física de espigas comerciais. Quando se aplicava uma lâmina de água de 674,70 mm e quando se adubava com 71,13 kg ha-1 de potássio, o lucro líquido era maximizado.