Resistência à fratura de revestimentos aplicados ao aço ASTM a 516 Gr 60 para uso na área de petróleo e gás.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SANTOS, Danielton Gomes dos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10685
Resumo: Neste trabalho avaliou-se a resistência a fratura de revestimentos aplicados em substrato metálico do tipo ago manganês (ASTM A 516 Gr 60), visando aplicações na industria de petróleo e gás. Para tanto foram confeccionados corpos de prova de tração de secção transversal retangular (Norma ASTM E 8M), usando como substrato o ago ao manganês (ASTM A 516 Gr. 60). Os revestimentos estudados foram. a) Niquel depositado pelo processo eletrolítico, com espessura media de camada depositada de 20 urn; b) Tintas epóxi "Novolac" (N-2912 - Petrobras, Tipos I, II e III, desenvolvidas no CENPESPETROBRAS), tendo como finalidade principal a proteção contra a corrosão. Com o objetivo de analisar a resistência a fratura do revestimento e ao mesmo tempo o comportamento desta resistência com a rugosidade do substrato, corpos de prova de tração com três perfis de rugosidade Ry (20, 40 e 60 urn) foram confeccionados para os ensaios com revestimento de Niquel eletrolítico. Para os revestimentos com tintas poliméricas a rugosidade do substrato foi do tipo Sa 2 Yz (media de 80 urn - jateamento a seco). Por outro lado, os revestimentos com tintas epóxi foram submetidos a testes de aderência por tração (Norma ASTM 4541). Os ensaios de tração, com a finalidade de determinar a resistência a fratura do revestimento, foram realizados a temperatura ambiente com os seguintes níveis de cargas. 30%, 50%, 70%, 90%, 110%, 120% e 130% do limite de escoamento do substrato. Os resultados mostraram que para os revestimentos de níquel a trinca surgia com uma carga de 90% da tensão de escoamento do substrato. Os revestimentos com as tintas epóxi do tipo I, II e III apresentaram uma boa resistência ao aparecimento da trinca durante os carregamentos, visto que apenas a tinta tipo I apresentou trincas ao nível de 110% da tensão de escoamento do substrato. Testes de aderência, por tração, realizados nos revestimentos com as tintas epóxi apresentaram uma resistência de 15 MPa, valor consistente para estes revestimentos.