Estudo das propriedades mecânicas de misturas asfálticas com cimento asfáltico de petróleo modificado com óleo de mamona.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: SOUZA, Leonardo José Silva de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2826
Resumo: A busca de métodos produtivos de pavimentação asfáltica mais eficientes, que otimizem a utilização dos recursos naturais e minimizem os impactos nocivos destas atividades sobre o meio ambiente, é uma preocupação global, a qual tem como foco principal um desenvolvimento sustentável. A utilização de cimentos asfálticos de petróleo com agentes modificadores pode gerar a redução de custos na manutenção de pavimentos e na diminuição do consumo de energia e da poluição ambiental. É exatamente na variável "CAP" que é centrada a presente pesquisa, onde foram utilizados o método de Dosagem Superpave e os estudos das propriedades físicas, mecânicas e de estado dos materiais e das misturas asfálticas, com o objetivo de verificar a viabilidade técnica do uso do óleo de Mamona como aditivo verde. Com base nas metodologias de ensaios preconizados pelo DNIT, pela AASHTO e pela ASTM, destacando-se os ensaios de Viscosidade Brookfield, de Lottman Modificado e de Módulo de Resiliência, foi possível verificar a eficiência energética de misturas asfálticas (Faixa C do DNIT) compostas com um percentual de cinco por cento (5%) de óleo de mamona em relação ao CAP, o qual gerou uma diminuição das temperaturas de usinagem, de agregados e de compactação em média de oito graus centígrados (8 °C). Os resultados indicam que o óleo de mamona pode ser utilizado como aditivo verde, promovendo um menor impacto sobre o meio ambiente e uma diminuição dos custos de nove por cento (9%) no quantitativo de óleo BPF utilizado na confecção da mistura convencional.