Efeitos da lisina livre e protegida em cera de carnaúba associada ao tanino da Mimosa tenuiflora na dieta de ovinos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Roberto Matheus Tavares de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36119
Resumo: O presente trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos da lisina livre e protegida em cera de carnaúba associada ao tanino da Mimosa tenuiflora na dieta de ovinos sobre o desempenho, digestibilidade dos nutrientes, balanço de nitrogênio, comportamento ingestivo, parâmetros bioquímicos e qualidade da carcaça e da carne de ovinos mestiços de Santa Inês. Para a etapa de desempenho foram utilizados quarenta animais, com médias de 120 dias de idade e 23 ± 1,2 kg de peso vivo, distribuídos em quatro tratamentos (0,0% de lisina; lisina livre na dieta; lisina microencapsulada em cera de carnaúba; e lisina microencapsulada em cera de carnaúba associada ao extrato de tanino da jurema preta), com dez repetições. Para a etapa de digestibilidade dos nutrientes e balanço de nitrogênio foram utilizados 24 animais, distribuídos em quatro tratamentos, com 6 repetições. Não houve influência (p > 0,05) dos tratamentos sobre o desempenho dos animais para GPT, GPMD, Ing. MS, CA e EA. No consumo houve igual comportamento entre os tratamentos, onde apenas o tratamento lisina livre apresentou o menor consumo de extrato etéreo. Para os índices de digestibilidade dos nutrientes não houve diferença para a DigMS, DigMM, DigMO, DigEE, DigFDN e DigCHT. Para a DigPB e DigCNF os tratamentos controle, cera+lisina e cera+lisina+tanino apresentaram os melhores índices. No balanço de nitrogênio ocorreu igual comportamento entre os tratamentos, para Ning, Nfezes, Nurina, Nabs e Nretido. Nos parâmetros bioquímicos houve comportamento semelhante entre os tratamentos, e as variáveis se mantiveram dentro dos limites de referência. Para a análise do comportamento ingestivo não houve diferença (p > 0,05) entre os tratamentos, para número, tempo, mastigação, ingestão, ruminação e ócio por minuto. Não houve diferença (p > 0,05) entre os tratamentos para as características de carcaça e parâmetros físico-químicos da carne. A inclusão de aminoácidos essenciais (lisina) nas formas livre ou protegida em cera de carnaúba, associada ou não ao tanino da Jurema Preta não promoveram alterações nas características de desempenho e qualidade da carcaça e carne de ovinos mestiços de Santa Inês em confinamento.