Aplicação exógena de peróxido de hidrogênio como atenuante ao estresse salino em quiabeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: LOPES, Iracy Amélia Pereira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21165
Resumo: A salinidade é um dos principais estresses abiótico que limita o crescimento e a produtividade das plantas, particularmente no semiárido do Nordeste brasileiro, agravado pela baixa precipitação pluvial, altas temperaturas e evaporação. Nesse contexto, faz-se necessário a busca por estratégias que amenizem o estresse salino nas plantas, destacando-se a aplicação exógena do peróxido de hidrogênio como uma alternativa promissora. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a morfofisiologia, a produção, o consumo hídrico e a eficiência no uso da água de quiabeiro sob irrigação com águas de diferentes níveis salinos e aplicação exógena de peróxido de hidrogênio, onde as plantas foram conduzidas em lisímetros de 20 L sob condições de campo, no Centro de Ciência e Tecnologia Agroalimentar pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 5 x 3, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,3; 1,3; 2,3; 3,3 e 4,3 dS m-1) e três concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 25 e 50 μM), com cinco repetições, totalizando 75 plantas. As plantas de quiabeiro cv. Clemson Americano 80 foram sensíveis a salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1, apresentando redução no crescimento, nas trocas gasosas, nos componentes de produção, no consumo hídrico e na eficiência no uso da água das plantas. A aplicação foliar de 25 μM de H2O2 promoveu maior redução na produção por planta, número de fruto e na eficiência no uso da água das plantas de quiabeiro, aos 82 dias após o transplantio. A inibição na taxa de assimilação de CO2 das plantas de quiabeiro foi associada a fatores de origem estomáticos e não estomáticos. O peróxido de hidrogênio na concentração de 50 μM amenizou os efeitos do estresse salino sobre a transpiração, a taxa de assimilação de CO2, a eficiência instantânea de carboxilação, a fitomassa seca de folhas e o peso médio de frutos de quiabeiro cv. Clemson Americano 80.