Utilização de óleo essencial de alfavaca no controle de aphis craccivora.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SOUSA, Ubiracy Mendes de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3214
Resumo: Recentemente é nítida a procura por encontrar alternativas de combater a grande quantidade de pragas na agricultura. Com a utilização de produtos de forma irracional pode provocar: poluição ambiental e a elevação dos custos de produção. Os pulgões ou afídeos que atacam plantas são insetos que ao se alimentarem ocasionam danos diretos, devido à sucção da seiva, e danos indiretos, pela transmissão de doenças e pela injeção de toxinas. Os óleos essenciais de plantas aromáticas e medicinais com propriedades inseticidas, fungicidas e bactericidas conduzem a caminhos promissores e como resultado final uma agricultura “limpa”, livre dos agrotóxicos. Com o intuito de contribuir para a geração de conhecimentos sobre a ação dos óleos essenciais nos insetos praga, objetivou-se com este trabalho estudar a eficiência do óleo essencial de alfavaca (Ocimum gratissimum) no controle do pulgão preto (Aphis craccivora). O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia e Apicultura no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Sousa. O delineamento foi inteiramente casualizado e composto por quatro tratamentos: T0 água + 0,5% de detergente neutro (testemunha); T1 0,5% de óleo essencial + 0,5% de detergente neutro “diluídos em água”; T2 1% de óleo essencial + 0,5% de detergente neutro; T3 2% de óleo essencial + 0,5% de detergente neutro. Foram feitas dez repetições para cada tratamento, cada repetição constou de dez insetos. A primeira análise da mortalidade dos insetos foi feita vinte e quatro horas após a aplicação do óleo essencial de alfavaca e a segunda com quarenta e oito horas. Todos os tratamentos apresentaram percentuais de mortalidade significativas dos insetos pelo teste de Tukey. Com a concentração de 0,5% do óleo essencial de alfavaca constatou-se ser suficiente para causar a mortalidade dos pulgões em percentual médio de 90%, tornando-se preferencial o seu uso já que não houve diferença significativa pelo teste F da ANAVA entre esta e a maior concentração, com isso reduzindo os custos de aplicação do produto com alta eficácia.