Estudo da expansão por umidade e da resistência mecânica dos tijolos do edifício Aquarela, Jaboatão dos Guararapes-PE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: MIRANDA, Fabrício de Sousa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10086
Resumo: O objetivo da pesquisa era o de determinar a Expansão por Umidade e a Resistência Mecânica a Flexão dos tijolos do Edifício Aquarela, situado em Jaboatão dos Guararapes-PE, cuja estrutura entrou em colapso em 1997. Para isto foram estudados os tijolos, o solo e a água do lençol freático da área onde estava localizada a edificação. A expansão por umidade e um fenômeno que ocorre cm alguns materiais cerâmicos que contem silicatos anidros, que recombinados com água na forma liquida ou de vapor, tem como efeito o aumento das dimensões da peça cerâmica, de forma indefinida, numa razão não constante e que diminui com o tempo. Para a determinação da EPU foram preparados corpos de prova com tijolos afetados e não afetados pela ação da umidade, que foram analisados pelos métodos da imersão, fervura, panela de pressão, autoclave e dilatometria que serviram para determinar da EPU atual, total e futura. Apos a analise da EPU foram realizados os ensaios de resistência mecânica a flexão nos mesmos corpos de prova. Também foram preparadas amostras de tijolos moídos que serviram para a caracterização mineralógica: analise térmica diferencial, analise termogravimétrica e difração de raios-x, foram realizadas ainda, as analises qui micas da água e do solo. Os resultados obtidos pela medição direta comprovaram o fenômeno da expansão por umidade. Os ensaios de caracterização mineralógicos e químicos não justificaram as diferenças na EPU dos tijolos afetados e os não afetados. Os ensaios de resistência mecânica a flexão mostraram que, apos a "requeima" dos tijolos, ocorreu um ganho de resistência que praticamente igualou as tensões de ruptura dos corpos de prova afetados e não afetados, diferenciando-se nos corpos de prova rompidos secos e úmidos. Apenas nos corpos de prova não tratados termicamente existem evidencias da perda de resistência nos tijolos afetados pela umidade. Através do estudo da expansão por umidade seguida da avaliação da resistência mecânica a flexão, foram obtidos subsídios para comprovar que a expansão por umidade juntamente com erros de execução da obra e emprego de tijolos de ma qualidade foi uma das causas principais que contribuíram para o colapso da edificação. Os resultados permitem concluir que houve uma perda de resistência mecânica devido a EPU sofrida pelos tijolos.