Análise da precipitação pluvial da pré-estação e da estação chuvosa de Roraima e do leste do Nordeste do Brasil.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1427 |
Resumo: | Buscou-se avaliar neste trabalho as precipitações da EC e da PEC do LNEB e Roraima, bem como a relação entre esta variável nas duas áreas de estudo objetivando entender melhor os sistemas precipitantes que causam a EC, que, em geral, ocorre no trimestre abril, maio e junho, portanto, fora do período de monções na AS. Bem como verificar a relação da precipitação do LNEB e Roraima com a TSM do Pacífico Equatorial e Atlântico Tropical. Para tanto, utilizou-se de dados diários de precipitação de 1979 a 2013, provenientes do CFSR do NCEP, além dos dados do projeto Era-Interim do ECMWF de mesmo período e por fim, dados mensais oceânicos das regiões do El Niño e dos setores do Atlântico no período de 1982 a 2013. A princípio, calculou-se os ciclos pêntadais da precipitação, no qual, analisou-se as séries temporais das áreas de estudo e padrões atmosféricos associados. Usou-se o método hierárquico aglomerativo de Ward para classificar as regiões homogêneas de precipitação de ambas as áreas de estudo. A relação entre a TSM e a precipitação do LNEB e em Roraima e entre as precipitações destas áreas foi estimada pelo coeficiente de correlação de Pearson. Os resultados obtidos mostraram três grupos homogêneos de precipitação em Roraima e dois no LNEB. Em média a EC para as áreas de estudo tem início na pêntada 17 e final na pêntada 40. A PEC para LNEB e Roraima mostrou-se inconsistentes, pois dos cinco grupos de precipitação, em quatro, o número de ocorrências de PEC foram abaixo da metade da série histórica. As altas pressões ao nível do mar dos setores do Atlântico exercem função fundamental na contribuição da EC do LNEB e Roraima. Também se verificou que o ENOS tem papel relevante nas variabilidades interanuais da precipitação do LNEB e de Roraima, tanto nos totais anuais como nos da EC. As chuvas em Roraima apresentam correlação estatisticamente significativa com a TSM do norte do Atlântico, e as da região do Agreste do LNEB com a TSM do Atlântico Sul. Observou-se que as variabilidades interanuais dos totais anuais e sazonais de precipitação de Roraima e LNEB estão em fase, ou seja, em geral, os anos chuvosos em Roraima são os mesmos do LNEB, assim como os secos. As conclusões mais relevantes foram: a EC em Roraima possui regime tipo monções de surgimento brusco e término lento, enquanto a do LNEB apresenta transição gradual, configurando um regime diferente dos de monções; os sistemas meteorológicos produtores de precipitação nas duas regiões são diferentes, porém atuam na mesma época do ano; a marcha anual dos totais pentadais de precipitação ao longo do ano são as mesmas e são influenciados pelo ENOS e pela intensidade e posição das altas pressões do Atlântico resultando em variabilidades interanuais da precipitação em fase nas duas regiões. |