Índices fenológicos e fisiológicos de amendoim sob estresse salino.
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4093 |
Resumo: | O experimento foi conduzido em casa de vegetação nas instalações do Departamento de Engenharia Agrícola do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande – PB, durante o período de 03 de junho a 15 de setembro de 2004. Foi estudado o efeito de diferentes concentrações de sais na água de irrigação - CEa (N0 – água do sistema de abastecimento (Boqueirão); N1 – 1,5 dS.m-1, N2 – 3 dS.m-1; N3 – 4,5 dS.m-1 e N4 – 6,0 dS.m-1) sobre os índices fenológicos e fisiológicos em plantas de amendoim (Arachis hypogaea L.) das cultivares BR-1 e L-7. foi utilizado um arranjo fatorial 5x2 em delineamento experimental inteiramente casualisado, com seis repetições. As água de irrigação foram preparadas com o sal NaCl. Foram avaliadas a percentagem de germinação (%G), índice de velocidade de emergência (IVE); o estudo de vigor foi efetuado através da avaliação de crescimento/desenvolvimento através de matéria seca da parte aérea (MSPA); matéria seca das raízes (MSR) e matéria seca total (MST); As avaliações do crescimento foram realizadas aos 20, 35 e 45 DAS, para as variáveis, altura da planta (AP), número de folhas (NF), matéria seca das folhas (MSF) e matéria seca dos caules (MSC). Ao final do período experimental (105 dias após semeadura – 105 DAS), foram avaliadas altura da planta (AP), número de folhas (NF), área foliar (AF), razão de área foliar (RAF), matéria seca das folhas (MSF), caules (MSC), raízes (MSR); a partir dos dados de matéria seca calculou-se a alocação de biomassa para folhas (ABF), caules (ABC), raízes (ABR) e frutos (ABFRUT), bem como a relação raiz/parte aérea (R/PA); as variáveis de produção número de frutos (NFRUT), matéria seca dos frutos (MS FRUT), matéria seca total das sementes (MSS), peso de 10 sementes (P10S) e foram determinados os teores de carboidratos solúveis, aminoácidos livres e proteínas solúveis e o consumo médio de água ao final do período experimental. Na fase de germinação a CEa reduziu a velocidade de emergência e prolongou o período de germinação, mas não influenciou o processo germinativo; não influenciou o vigor das plântulas, avaliado aos 10 dias após semeadura. Até os 20 DAS a CEa não afetou as variáveis de crescimento. A partir dos 35 DAS a altura das plantas foi a primeira variável de crescimento a apresentar redução. Aos 45 DAS todas as variáveis de crescimento estudadas decresceram com o aumento da salinidade. Ao final do período experimental todas as variáveis de crescimento exceto matéria seca das raízes sofreram reduções. A área foliar decresceu 8,99%, a relação raiz/parte aérea e a razão de área foliar aumentou aumentaram com o aumento da CEa. A alocação de biomassa para as folhas e raízes aumentou 25,26% e 73,43% com o aumento unitário da CEa, a alocação de biomassa para os caules aumentou 38,93% e 54,50% para as cultivares BR-1 e L-7, respectivamente e a alocação de biomassa para os frutos diminuiu 38,94% no nível de 6,0dSm-1. A produção em termos número de frutos, matéria seca dos frutos, das sementes e peso de 10 sementes decresceram 11,36%; 16,68%; 17,87% e 85,93%, respectivamente. Os teores dos solutos orgânicos carboidratos e N-aminossolúveis aumentaram 8,69% e 7,67%, respectivamente, com o aumento unitário da CEa, os teores de proteínas reduziram 3,0% para a cultivar BR-1 e foi 75,98% maior no nível de 6,0dSm-1 comparado a 0,4 dSm-1. o consumo de água ao final do período experimental decresceu com o aumento da salinidade da água de irrigação. |