“Ninguém nasce pra sobreviver, a gente nasce pra viver”: de estereótipos estigmatizantes para o “eu travesti, mulher transexual”.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SILVA, Kaline Leandra Barbosa da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31436
Resumo: Esta dissertação apresenta um paralelo/confronto entre as matérias reproduzidas pelo Jornal da Paraíba acerca de pessoas travestis na década de 1990, apontando-as como “prostitutas”, “criminosas” e “aidéticas”, e os lugares de fala de travestis e mulheres transexuais em dias atuais. Ou seja, traçamos semelhanças e divergências, continuidades e descontinuidades entre o passado e o presente. A partir de um total de oito matérias cuidadosamente escolhidas e oito entrevistas realizadas com colaboradoras residentes nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Bayeux (o que nos permite concluir que o recorte espacial da pesquisa em questão volta-se ao território paraibano), buscamos compreender os “arrumadinhos” estratégicos entranhados na ordem discursiva em exercício e as consequências destes na vida de pessoas Trans. Para tanto, nos apropriamos da metodologia de uma análise do discurso, com base nas ideias propostas por Michel Foucault (1996). Por se tratar de uma pesquisa que une fonte impressa e oral (esta última voltada à vertente da história oral temática), priorizamos o uso de conceitos e categorias caras a discussão. Intencionando um maior aprofundamento sobre estas questões, dialogamos com autoras travestis e mulheres transexuais, como Moira (2017 – 2018), Favero (2020), Marilac (2020), Oliveira (2020), Odara (2020) e Nascimento (2021), além de duas de nossas entrevistadas. Ademais, também nos apoiamos em autoras (es) como Butler (2016), Bento (2017), Ribeiro (2019), Mbembe (2016); entre outras (os).