Aspectos energéticos da atmosfera sobre o Nordeste do Brasil.

• Ano de defesa: 1986
• Autor(a) principal: CAVALCANTI, Enilson Palmeira.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA; UFCG
• Palavras-chave em Português: Atmosfera - Aspectos Energéticos; Atmosfera - Nordeste - Brasil; Energia Atmosférica - Nordeste Brasileiro; Energias Estáticas - Úmida e Saturada; Energia Latente - Atmosfera - Nordeste Brasileiro; Meteorologia; Atmosphere - Energy Aspects; Atmosphere - Northeast - Brazil; Atmospheric Energy - Northeast Brazil; Static Energies - Moist and Saturated; Latent Energy - Atmosphere - Northeast Brazil; Meteorology
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10439

Neste estudo, efeito uma tentativa de investigar alguns aspectos da energia atmosférica e seus fluxos sobre a região Nordeste do Brasil para alguns meses do ano tipicamente seco de 1980. Dados diários referentes as 12 estações de radiossonda da região foram usados no cômputo das médias mensais das energias estáticas seca, úmida saturada nos três meses típicos: normal, chuvoso e anômolo seco. A distribuição vertical destas energias foram tabuladas e expressas graficamente para cada mês e cada estação desde a superfície até o nível de 100 mb. Os valores dos fluxos de energia que entram e que saem num cubo imaginário sobre a região, para várias camada separa cada mês, foram computados com o auxílio da componente normal do vento ao longo do contorno do cubo, fazendo-se uso de interpolação e ajustamento de massa por técnicas padronizadas. Os valores de energia total indicam diferenças quase insignificantes mês a mês. No entanto, a diferença entre as energia sumida e saturada mostram-se significativas abaixo de 300 mb e conduzem a interpretações úteis. A convergência e divergência de massa, resultando em movimento vertical, entendida como efeitos dinâmicos, são os principais responsáveis pela geração ou inibição da precipitação. A atmosfera sobre o Nordeste do Brasil a tua como fonte de energia latente, consequentemente como fonte de vapor d'água durante os meses secos e como sumidouro durante o mês tipicamente chuvoso.