Desenvolvimento do rabanete vermelho com aplicação de efluente de abatedouro de suínos, tratado por eletrofloculação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: OYAMA, Paulo Takashi.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28045
Resumo: O reúso de água na agricultura pode contribuir para restaurar o equilíbrio entre a oferta e a demanda de água e, ao mesmo tempo, pode representar uma fonte extra de nutrientes para as plantas. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo a reutilização de efluente de abatedouro e frigorífico de suínos, tratado pelo processo de eletrofloculação no cultivo do Rabanete Vermelho (Raphanus Sativus L). Foram calculados parâmetros ideais de operações no processo de tratamento do efluente para utilização na irrigação dos rabanetes; a eletrofloculação promoveu uma redução de 81,26 % na demanda química de oxigênio. O cultivo do rabanete ocorreu em duas etapas: a primeira em sete tratamentos com cinco repetições, distribuídas num delineamento inteiramente casualizado, sendo os tratamentos constituídos de uma mistura de efluente eletrofloculado mais água de poço. A segunda semeadura consta em quatro tratamentos com cinco repetições distribuídas num delineamento inteiramente casualizado, sendo T1 com adubação química complementar e efluente tratado, T2 adubação química complementar e efluente bruto, T3 com adubação química total e T4 sem nenhum tipo de nutriente adicionado ao solo. Pôde-se observar, na primeira semeadura, que a irrigação com efluente tratado não afetou significativamente o perfil do solo, frutos comerciáveis. O segundo plantio houve produção de bulbos comerciáveis, sendo que o de melhor qualidade foi o tratamento T1. O tratamento T2 produziu bulbos com qualidade inadequada para o comércio. Os melhores rendimentos foram os tratamentos T1 e T2, tendo o primeiro ligeira vantagem tanto na qualidade como na economia de fertilizantes.