Ensino de língua espanhola para a criticidade: modos de fazer no ensino médio.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12202 |
Resumo: | Nesta dissertação, evidenciamos nossa preocupação com um ensino de línguas que contribua para a formação de aprendizes críticos e participativos. Pretendemos, dessa forma, verificar como o ensino de Língua Espanhola é proposto no 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública de Campina Grande, tendo em vista os pilares educacionais previstos nas OCEM (BRASIL, 2006) para a formação crítica dos aprendizes. Como desdobramento deste, apresentamos dois objetivos específicos, quais sejam: (1) analisar as atividades do livro didático adotado para o 2ª ano do Ensino Médio e (2) buscar compreender a prática pedagógica da professora, tendo como base o LC. Para atendermos aos nossos objetivos, inicialmente, situamos nossa pesquisa no paradigma da pós-modernidade (BAUMAN, 2001; LAMPERT, 2007) e analisamos nosso corpus à luz de teorias que apontam caminhos para a ruptura de modelos tradicionais corroborando uma abordagem de ensino voltada para o social, para a cultura, para a cidadania, para a negociação de sentidos, para a expansão de perspectivas e construção de saberes. Assim, traremos à baila contribuições de Monte Mór (2012, 2013), Jordão (2013), Costa (2012), Menezes de Sousa (2010, 2011a; 2011b), Cervetti, Pardales e Damico (2001), Serrani (2005), Freitas (2004), Coracini (2000, 2003, 2014); que dialogam com os pilares educacionais previstos nas OCEM (BRASIL, 2006) em busca de uma formação crítica na educação básica. Realizamos um estudo de caso etnográfico envolvendo uma professora do 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública de Campina Grande. Empreendemos uma investigação de natureza qualitativa, interpretativista (MOREIRA; CALEFFE, 2008), utilizando notas de campo, entrevista, transcrições de aulas e análise de documentos (LD, avaliação escrita, textos). A análise dos dados revela um o ensino preocupado em desenvolver a cidadania dos aprendizes ao expandir suas perspectivas mediante reflexões críticas em sala de aula. No entanto, há momentos em que tal prática se configura como tradicionalista na qual a busca por um ideal de completude perpassa o ensino de língua espanhola na comunidade estudada. Os resultados nos permitem refletir sobre a importância de uma formação profissional que atenda às demandas da sociedade pós- moderna, heterogênea e líquida para que o ensino de línguas forme aprendizes-cidadãos aptos a agirem mediante mudanças provocadas pela pós-modernidade que visam à desconstrução de preconceitos e de verdades absolutas. |