Caracterização das propriedades de fluxo e mecânicas de grãos agrícolas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SILVA, Valneide Rodrigues da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28102
Resumo: A análise do comportamento das estruturas dos silos tem-se destacado nas diversas áreas de pesquisas relacionadas aos sistemas de armazenamento uma vez que não existe uma padronização do dimensionamento dessas estruturas. Colapsos e ruínas em silos podem ser atribuídos ao fato de que muitos projetistas associam o cálculo estrutural ao mesmo princípio de reservatório de líquido não considerando, porém, o atrito do produto armazenado com a parede do silo. A pesquisa teve como objetivo determinar as propriedades físicas, de fluxo e mecânicas de produtos granulares (milho, painço e soja), com os teores de umidade de 10, 12 e 14% (b.u.). Adotou-se, para determinação das propriedades de fluxo, a metodologia recomendada pela British Materials Handling Board – BMHB (1985) e para aquisição dos dados utilizou-se o equipamento de cisalhamento direto por translação TGS 70-140 “Jenike Shear Cell”. Para as propriedades mecânicas foi utilizada uma célula de compressão uniaxial com um conjunto de cargas de compressão de 5, 10, 15 e 20kN. Os resultados obtidos demonstraram que os grãos são caracterizados como fluxo fácil enquanto para o fator k experimental (kexp.) e apresentaram valores superiores aos calculados pelas equações propostas pelos pesquisadores e pelas normas internacionais; para o coeficiente de Poisson calculado tanto para o carregamento quanto para o descarregamento, os valores foram superiores aos experimentais verificando-se aumento com o acréscimo do teor de umidade; em referência ao para o módulo de elasticidade experimental, demonstrou-se superior e, com o aumento do teor de umidade, ocorreu aumento dos valores nos módulos; quanto ao ângulo de dilatação, constatou-se redução nos resultados com o aumento do teor de umidade; enfim as curvas de tensão vertical (y) versus deformação vertical (y) apresentaram, para todos os ensaios, comportamento semelhante ao teórico.