Secagem de bagaço de cana em leito fixo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: COSTA, Lindaurea Dantas da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3629
Resumo: Atualmente, em face da necessidade de se reduzir a importação de petróleo no país, torna-se ainda mais premente a utilização de fontes de energia renováveis, da qual o bagaço de cana representa uma alternativa que deve ser cada vez mais racionalmente utilizada. Uma maneira de racionalização de seu uso, consiste em submeti-lo ao processo de secagem antes de usa-lo como combustível. Bagaço mais seco, permite uma maior produção de vapor por quilograma de bagaço nas usinas e, consequentemente um aumento nos excedentes, os quais podem ser usados tanto para fins energéticos como industriais. Este último como matéria-prima na produção de papel e celulose, furfural , carvão siderúrgico, ração animal,etc. Nosso objetivo, face ao exposto acima, foi estudar a secagem de bagaço de cana em camada delgada, num leito fixo com corrente ascendente de ar aquecido. As experiências foram realizadas em condições distintas de temperatura e vazão do ar de secagem, altura do leito e umidade inicial da amostra. Foi analisada a partir das curvas de secagem, a influência destas variáveis. Com base nos resultados obtidos, foram propostos dois modelos: Da Potência e de Coura e Alsina modificado. Verificou-se que ambos modelos permitem predizer o comportamento cinético do bagaço de cana para tempos grandes de secagem. Porém o modelo da potência resultou falho na predição dos instantes iniciais de secagem, dificuldade esta superada através da utilização do segundo modelo proposto. Conclui-se que o modelo de Coura e Alsina modificado descreve satisfatoriamente o comportamento de secagem de bagaço de cana em leito fixo na faixa operacional estudada.