A solidão dos nômades: a trajetória do padre Luís Gonzaga de Oliveira (1915-1971).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: CABRAL, Júlio César Miguel de Aquino.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20899
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar o percurso formativo de Luís Gonzaga de Oliveira (1915-1971) - padre, escritor, jornalista e professor paraibano. Nas décadas de 50 e 60 do século XX, o referido sacerdote se projetou no cenário intelectual paraibano a partir dos textos memorialísticos publicados no jornal A Imprensa e da publicação dos livros Quadros de minha infância (1958) e A Tragédia do Major (1962). Além disso, o padre Luís chegou a ocupar o cargo de diretor-geral do jornal A Imprensa, órgão que era ligado à diocese paraibana. Em linhas gerais, a produção literária do autor girou em torno de suas experiências no engenho Lameiro, em Serra da Raiz-PB, de suas primeiras experiências escolares e de sua formação religiosa no Seminário Diocesano da Paraíba. Seus escritos, nesse sentido, lançam luz sobre aspectos importantes do cotidiano das escolas públicas paraibanas no início do século passado, além de oferecer indícios do impacto do modelo formativo do seminário na vida dos aspirantes ao sacerdócio. Diante disso, formula-se a seguinte problemática: de que maneira a cultura dos moradores do engenho, a cultura escolar e a cultura disciplinar do seminário influíram na formação da subjetividade do padre Luís? Para responder a essa pergunta e, por conseguinte, alcançar o objetivo desta dissertação, utilizam-se como principal fonte de pesquisa as narrativas memorialísticas escritas pelo padre Luís entre os anos de 1948 e 1962. No campo teórico-metodológico, estabelece-se diálogo com Agostín Escolano Benito (2017), Erving Goffman (1974), Maurice Halbwachs (1990) e Michel Foucault (2017).