Efeito do uso de resíduos do caulim e granito na regressão de resistência de argamassas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: FUZARI, Dayelly Gonçalves.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7294
Resumo: O aumento na produção de resíduos industriais motivou a realização deste trabalho. Os resíduos oriundos das empresas beneficiadoras de granitos e caulins tem gerado grande impacto ambiental, e diante deste fato, causando preocupação aos ambientalistas. Este trabalho tem como objetivo estudar a incorporação de resíduos do caulim e do granito, ambos com sílica cristalina para fabricação de argamassa que apresente boas características de combate ao fenômeno de regressão de resistência. Inicialmente foi realizada a caracterização física, química e mineralógica dos resíduos, através dos ensaios de analise granulométrica a laser, analise química, difração de raios X e analise térmica, diferencial e gravimétrica. Os tracos para confecção da argamassa foram divididos em quatro grupos: cimento e areia; cimento, areia e resíduo do granito; cimento, areia e resíduo do caulim; e cimento, areia, resíduo do granito e resíduo caulim. A substituição dos resíduos por areia foi na ordem de 50%, e fator água/ aglomerante de 0,40. Para cada combinação, três amostras foram preparadas. Os corpos-de-prova foram moldados em forma cilíndrica de 50 mm x 100 mm, curados por 24 horas e colocados por período de sete dias no forno nas seguintes temperaturas: 30°C; 100°C; 120°C; 180°C; 230°C; 300°C; 350°C e 400°C. Apos o desmolde foram determinadas as resistências a compressão simples e as perdas de massa dos corpos-de-prova. Apos analises dos resultados, conclui-se que a resistência a compressão simples diminuiu da temperatura de 180°C para 230°C e voltou a aumentar, para temperaturas acima de 230°C, exceto para a argamassa aditivada com resíduo do caulim em que a resistência diminuiu a partir de 180°C e voltou a aumentar a partir de 350°C. Pode-se concluir que o emprego do caulim e granito dependera em que temperatura sera empregada a argamassa, por exemplo, para 180°C e 230°C e aconselhável utilizar o resíduo do caulim e para 300°C utilizar o resíduo do granito. Para temperaturas abaixo de 120°C não e aconselhável utilizar resíduos do caulim e granito na argamassa. A argamassa incorporada com resíduo do granito apresentou um melhor desempenho quanto a resistência a compressão simples em temperaturas elevadas.