O novo cooperativismo: alternativa de trabalho e renda ou mais um caminho para a precariedade das relações de trabalho?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: CARVALHO, Alberto Jorge Santos Lima.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3880
Resumo: No Brasil, destacadamente na década de 90, o processo de liberalização econômica do país, que foi visto como solução possível de desenvolvimento e redução do chamado risco Brasil, fortaleceu o setor informal que passou a ser visto sob bons olhos, e assim encarado como oportunidade de ocupação em época de desemprego estrutural. A Economia Solidária surge na tentativa de, além de lutar contra o desemprego que se apresenta de forma estrutural, tentar inserir práticas fundadas na solidariedade e igualdade entre os homens, visando superar a divisão entre capital e trabalho, implantando por meios de práticas autogestionárias a consolidação de tais preceitos. O Cooperativismo existente no mundo desde a revolução industrial e que no Brasil enfrentou fases de intensa intervenção do Estado ressurge como principal pilar da Economia Solidária, sendo modelo de oferta de trabalho e renda, bem como instrumento de inclusão social. Com isso, objetivamos estudar de forma prefacial o Cooperativismo, como fenômeno fundamental da economia social. E finalmente, tendo como uma perspectiva teórica a sociologia do trabalho e o direito do trabalho, buscar analisar as condições enfrentadas por este setor na nova ordem do mundo do trabalho, assim como as implicações jurídicas do associado cooperado em relação aos seus direitos trabalhistas, os encarando como conquista do cidadão. O Cooperativismo seria uma arma eficaz a ajudar solucionar o desemprego ou diante das várias problemáticas existentes se constitui em mais um meio de precarização das relações de trabalho?