Um estudo da relação entre precipitação, evaporação e adecção de umidade no Nordeste brasileiro.
Ano de defesa: | 2001 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9287 |
Resumo: | Neste trabalho foram realizados estudos estatísticos e numéricos, na tentativa de melhor compreender a combinação dos efeitos do vento em baixos níveis, seja através da indução de evaporação, seja pelo transporte advectivo de umidade, e como esses fatores influenciam no regime de precipitação da região Nordeste do Brasil (NEB). O estudo foi realizado através da analise harmônica de series de precipitação (totais mensais) e vento (medias mensais) sobre o NEB para mostrar o caráter climático dessa relação. Alem disso, experimentos numéricos com o modelo RAMS foram realizados para uma visão dos efeitos de curto prazo. A parte de análise harmônica envolveu medias mensais de 724 postos pluviométricos e 77 estacoes de medição de vento. Os resultados mostram que, na maior parte do NEB, o ciclo anual do vento e da precipitação são muito fortes e que ha uma diferença de fase em torno de seis meses entre os máximos de vento e precipitação. Os experimentos numéricos para 48 h de integração indicam que para um período seco, como o do ano de 1983, a precipitação aumenta com o aumento da umidade do solo disponível para evaporação. Já para um período chuvoso, como o do ano de 1986, a precipitação diminui com o aumento da umidade do solo. Isso se deve ao fato da importância da advecção de umidade do oceano ser mais importante em períodos chuvosos. De modo geral, a interação não-linear entre evaporação local e advecção, para formação de precipitação, e negativa, com a umidade resultante da evaporação local sendo advectada para outras regiões. Embora não tenha sido testada como um fator separado, a topografia mostrou-se importante como forcante mecânico para a precipitação sobre terreno elevado. |