Desenvolvimento de biossensor enzimático e eletroquímico para detecção de ureia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: BARROS, Vinícius José Gomes Formiga.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16433
Resumo: As doenças causadas pelo mau funcionamento dos rins e das vias urinárias variam com o tipo de patologia e com a parte do sistema afetado, sendo a insuficiência renal uma das doenças que provoca o aumento de toxinas no sangue, como a ureia. O método clínico para quantificar a ureia no corpo é realizado apenas em laboratórios, tem custos e é um procedimento, relativamente, demorado. Dispositivos que diminuam custos, tempo e aumentem o acesso de paciente a um diagnóstico rápido, tal como os biossensores é uma necessidade da sociedade. Diante do exposto, o objetivo dessa pesquisa foi desenvolver biossensor enzimático e eletroquímico para detecção de ureia. Para tal foi produzida tinta de antimônio e grafite, realizada imobilização de enzima e utilizada à técnica de serigrafia para produzir o biossensor. Sendo caracterizado por difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, avaliação de aderência, condutividade elétrica, avaliação de pH, sensibilidade e faixa de linearidade e teste com amostra clínicas. A difração de raios X confirmou as fases cristalinas presentes nas tintas produzidas. Na microscopia eletrônica de varredura verificou-se a morfologia das partículas e que esta é constituída por uma distribuição de partículas de tamanhos entre 1 e 40 μm. A avaliação de aderência mostrou que as partículas da tinta de antimônio como a de grafite possuem uma boa interação com o suporte. A condutividade da tinta de antimônio é menor que a de grafite, no entanto, se adequam bem para aplicação desejada. O pH das soluções de soro com diferentes concentrações de ureia variou entre (6,3 e 6,88), e que durante as medidas de bioresposta esses valores variam entre (7,56 e 8,88). O biossensor apresentou sensibilidade nas concentrações de 0 a 20mmol/L, no entanto, para concentrações entre 10 e 20mmol/L os valores não foram consideráveis. A faixa de linearidade do biossensor é de 0 a 10mmol/L e que os testes clínicos pelo método padrão apresentaram-se similares aos obtidos com os biossensores desenvolvidos. Nos testes com amostras clínicas, utilizando sangue total, os biossensores mostraram respostas satisfatórias, obtendo valores de conversão para taxa de ureia similares aos apresentados nos testes clínicos tradicional, comprovando a eficácia e a possibilidade de utilização do biossensor com amostra de sangue total, sem qualquer preparo.