Aplicação da espectroscopia fotoacústica na identificação das cores do algodão naturalmente colorido.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: AGRA, Kennedy Leite.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2807
Resumo: São dois os objetivos principais de deste trabalho. O primeiro foi testar a viabilidade de uso da técnica de Espectroscopia Fotoacústicana investigação de algumas propriedades físicas de fibrasdealgodão, tarefa das mais difíceis, se não impossível no caso de fibras, por EspectroscopiaUV‐Visível convencional. Em segundo lugar, buscar a identificação dos possíveis tipos de pigmentos presentes em algodão naturalmente colorido. A técnica fotoacústica se mostrou muito útil e versátil na identificação de biomoléculas flavonóides, cujos espectros fotoacústicos, principalmente na faixa visível do espectro eletromagnético, mostraram que não só uma, mas um conjunto de moléculas da família flavonoide é responsável pelas cores do algodão em fibras de algodões coloridos. O grupo de moléculas flavonóides observado neste trabalho é formado basicamente pelas espécies seguintes: Gossypetina, Morina,Proantocianidina (Tanino condensado), Catequina e VinylpyranoMv‐3‐gluc‐floroglucinol, presentes em maior ou menor intensidade relativa em todas as espécies observadas, branco, marrom e verde. A novidade aqui verificada foi que, além da diversidade molecular observada nas espécies coloridas, biomoléculas flavonóides estão também presentes no algodão branco, porém em intensidade substancialmente menor do que nas espécies naturalmente coloridas, de modo a fugir do campo de observação humano, por isto, neste caso, a cor branca.