Proposta para o enquadramento das águas subterrâneas na bacia sedimentar do baixo curso do rio Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MEDEIROS, Camila Macêdo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10331
Resumo: No Brasil, a utilização da água subterrânea tem crescido nas ultimas décadas, ainda que em menor grau que as superficiais. Da mesma forma, as águas subterrâneas estão suscetíveis a contaminações, porem uma vez contaminadas, sua despoluição e bem mais complexa e onerosa quando comparada com as águas superficiais. A Politica Nacional de Recursos Hídricos objetiva a proteção da qualidade das águas por meio da gestão com a implementação do instrumento de enquadramento dos corpos hídricos. A pesquisa tem por objetivo estudar possíveis metas para o enquadramento de corpos de água subterrâneos, tendo como área de estudo parte da Bacia Sedimentar Costeira da Bacia Hidrográfica do Baixo Curso do rio Paraíba, especificamente a região mais urbanizada desta área, que envolve as cidades de Cabedelo e a capital João Pessoa. A proposta de enquadramento é feita mediante estudos dos critérios estabelecidos nas resoluções CONAMA 396/2008 e CNRH 91/2008, porém não contempla todas as variáveis que deveriam ser consideradas. Propõem-se como critérios complementares para o enquadramento das águas subterrâneas a avaliação da intrusão salina e a interferência entre poços. Neste estudo foram simulados todos os critérios estabelecidos nas resoluções e os propostos para a área de estudo. Para isto foi feita a classificação dos corpos d'água. O aquífero confinado e o aquífero livre foi caracterizado em ciasse 3. Os corpos d'água superficiais apresentaram classe 3 para um trecho do rio Jaguaribe e o Riacho de Cabelo e classe 4 para outro trecho do rio Jaguaribe e o rio Cuia. Projetou-se como metas de enquadramento possíveis de serem alcançadas para as águas subterrâneas as classes 1 e ,2, mediante as acoes sugeridas neste trabalho. Foi concluído que uma das causas da pouca ou escassa implementação do instrumento enquadramento das águas subterrâneas nos estados brasileiros deve-se em grande parte a complexidade de sua aplicação.