Variabilidade espacial da salinidade de um solo aluvial no semiárido paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: SOUZA, Lázaro Costa de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2445
Resumo: O problema da salinidade na região semi-árida do nordeste brasileiro requer a realização de estudos quanto à sua caracterização espacial, visando propor alternativas de recuperação e manejo das áreas afetadas. Para tanto, uma análise criteriosa dos dados referentes às variáveis que caracterizam a salinidade constitui um aspecto de fundamental importância. Neste contexto, este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a variabilidade espacial do pH da pasta de saturação, condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) e porcentagem de sódio trocável (PST), em um solo de origem aluvial afetado por sais, visando mapear c definir estratégias dc manejo para a área estudada. O experimento foi realizado numa área de 14.700 m2 do Projeto de Irrigação Capoeira, localizado no município de São José do Bonfim - PB. Foram coletadas amostras de solo às profundidades de 0-20; 20-40 c 40-60 cm, obedecendo um esquema sistemático de amostragem numa malha de 10 x 15 m, totalizando 120 pontos amostrais. As análises químicas foram realizadas conforme recomendações da EMBRAPA. O comportamento dos dados foi avaliado por meio da estatística descritiva (geral e espacial) e de análises geoestatísticas. Foi observado baixa variabilidade para o pH (CV<12%) e elevada para a CEes c a PST (CV>60%), o que normalmente é encontrado para variáveis químicas do solo. A análise descritiva espacial dos dados permitiu a sub-divisão da área cm duas subáreas: uma normal c outra afetada. Modelos esférico c gaussiano foram ajustados aos semivariogramas experimentais que apresentaram estrutura de dependência espacial nas duas sub-áreas c profundidades estudadas, tendo o exame dos semivariogramas revelado de fraca a moderada estrutura de dependência espacial dos dados analisados, com alcances variando de 20 a 40 m. Os mapas de isolinhas das variáveis estudadas, obtidos através dos métodos de interpolação por krigagem e inverso do quadrado da distância, permitiram visualizar a variabilidade das propriedades estudadas, constituindo-se em uma importante ferramenta para a definição de estratégias de manejo edáfico, racionalizando custos e possibilitando melhor interpretação de dados experimentais. Com base nos mapas de isolinhas da combinação da CEes c PST, verificou-se que os problemas da salinidade e sodicidade agravaram-se com o aumento da profundidade.