Caracterização e comportamento térmico de gomas de gasolina depositadas em veículos automotivos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: MARTINS, Geovana do Socorro Vasconcelos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4087
Resumo: Em virtude da instabilidade dos hidrocarbonetos principalmente na gasolina e pela presença dos compostos insaturados, a mesma pode sofrer oxidação formando um produto, que é conhecido como goma de gasolina. Esta goma se apresenta como um material de característica resinosa e é constituída por moléculas de grandes cadeias carbônicas, que tende a precipitar causando depósitos nos sistema de distribuição de combustível, prejudicando o funcionamento do motor do veículo. Este trabalho buscou caracterizar e compreender a composição desses materiais, além de estudar o comportamento térmico desses resíduos. Foram coletadas quatro amostras de gomas de gasolina geradas em peças de diferentes veículos automotivos (G1, G2, G3 e G4), as quais foram analisadas através das técnicas de IV, UV-Vis, DRX, TG/DTG. Também foram comparadas as características físico-químicas de gasolinas de diferentes procedências (GASA e GASC). Verificou-se ainda, se elas apresentaram resultados (cor, teor de AEAC, destilação, número de Octanagem) conforme os limites especificados no Regulamento técnico ANP n°005/2001, constante na Portaria ANP n°309. No entanto apenas a gasolina (GASA) foi reprovada quanto ao quesito aspecto, apresentando impurezas. Os resultados de DRX revelaram que as gomas apresentaram cristalinidade devido à presença dos metais ferro e níquel que constituem as peças de onde foram retiradas as gomas. Através do IV foi possível observar que as gomas apresentam em sua estrutura diversas funções orgânicas como aromáticos, peróxidos produtos da oxidação da gasolina como os ácidos carboxílicos e presença dos metais ferro e níquel. Quanto ao comportamento térmico, a goma (G2) extraída da câmara de combustão gerada pela gasolina ativada apresentou uma estabilidade térmica mais baixa quando comparada às demais gomas. É importante observar que as gomas dos pistões G1 e G4 são termicamente mais instáveis que as gomas extraídas das válvulas de admissão.