Processamento de argila da região de Itaporanga-PB, visando obter produtos de cerâmica vermelha.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: GOMES, Josileido.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6930
Resumo: A industria cerâmica Brasileira tem grande importância para o pais tendo uma participação no PIB (produto interno bruto) em torno de 1%, sendo a cerâmica estrutural vermelha a que mais emprega no Brasil, atividade esta que e observada de forma acentuada no estado da Paraíba. Situada no sertão da Paraíba as margens do rio Piancó, o município de Itaporanga-PB possui uma grande quantidade de jazidas de argilas, matéria-prima esta que não e explorada de forma adequada, já que as poucas industrias existentes na região são de pequeno porte (olarias). Portanto o objetivo desse trabalho e estudar uma argila do município de Itaporanga- PB, visando a sua aplicação na fabricação de produtos de cerâmica vermelha, através dos processos de conformação como: prensagem, extrusão e laminação. O presente trabalho analisou química e mineralogicamente a argila de Itaporanga-PB, foram realizados analise química (AQ), difração de raios-x (DRX), analise térmica diferencial (ATD), e analise térmica gravimétrica (ATG). A analise preliminar cerâmica foi realizada adotando a metodologia proposta por Sousa Santos (1992). Para os ensaios completos, prevendo uma possível aplicação da argila em cerâmica vermelha estrutural (blocos cerâmicos e telhas) foram adotados os limites máximos propostos por Barzaghi e Salge (1982). Os corpos de prova foram submetidos a queima lenta, nas temperaturas 800°C, 900°C, 1000°C, 1100°C. Para uma possível aplicação da argila, usando a massa natural e uma massa formulada na produção de placas cerâmicas foram adotadas as normas da ISO 10545/ABNT 13818. Os corpos de prova foram submetidos a queima rápida a 1000°C, 1100°C e 1150°C. Foram determinados modulo de ruptura a flexão, absorção de água, porosidade aparente e retração linear de queima, apos sinterização. Os resultados confirmaram que a argila do município de Itaporanga-PB e adequada para ser utilizada na industria de produtos da cerâmica vermelha e (blocos cerâmicos e telhas) empregando-se o processo de extrusão e prensagem. E placas cerâmicas por meios dos processos de laminação e prensagem.