Processo erosivo laminar no entorno do reservatório da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga - PE.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28067 |
Resumo: | A degradação ambiental, gerada às margens dos reservatórios por meio de processos erosivos, afeta a disponibilidade e o fornecimento de água e a geração de energia elétrica, constituindo graves consequências hidráulicas e econômicas, além de por em risco o desempenho da geração de energia elétrica, o abastecimento de água, a navegação, a eutrofização das águas e a diminuição da vida útil das palhetas das hélices dos roteadores. Objetivou-se mensurar o processo erosivo laminar no entorno do reservatório da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga/PE Sendo assim, realizou-se um estudo realizado em dezesseis áreas, no período de junho de 2013 à setembro de 2015, no entorno da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, que está localizada entre os Estados de Pernambuco e Bahia, na divisão fisiográfica denominada Submédio do São Francisco, 25 km a jusante da cidade de Petrolândia/PE. Foi realizado o levantamento de uso e ocupação do solo, pedológico e caracterização físico-química dos solos, bem como a caracterização física dos solos do desbarrancamento marginal e dos sedimentos do reservatório da usina. Utilizou-se a técnica dos pinos de erosão para medir o rebaixamento superficial da camada do solo, durante o período de dois anos, assim possibilitando as determinações das perdas de solo através da erosão laminar e as perdas de solo através do desbarrancamento marginal, em seguida foi realizada a classificação da erosão. O levantamento pedológico revelou de acordo com os mapas pedológicos anteriores, uma variação nas classes taxonômicas, tais quais: Neossolo Regolítico Eutrófico (RRe), na área 1; Neossolo Litólico Eutrófico (RLe), nas áreas 2, 3, 4, 12 e 13; Neossolo Quartzarênico Órtico (RQo), nas áreas 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 16; Luvissolo Crômico Órtico (TCo), na área 5; e Planossolo Háplico Eutrófico (SXe), na área 15. A caracterização físico-química dos solos estudados revelou susceptibilidade dos solos a processos erosivos laminar. A perda de solo com erosão laminar nas áreas estudadas variou de 85,00 a 205,20 kg.ha-1.ano-1, sendo próximas dos limites de tolerância da literatura. A perda de solo do desbarrancamento marginal no entorno do reservatório variou do nível muito baixo (< 6 t.ha-1.ano-1) a severo (>33 t.ha-1.ano-1), imprimindo suscetibilidade ao assoreamento do reservatório a longo prazo. Contudo, faz-se necessário o manejo adequado e a conservação com uso de práticas conservacionistas e edáficas, a fim de aumentar a cobertura vegetal do solo e a vegetação ciliar com o uso de técnicas de bioengenharia para aumentar a vida útil do reservatório da usina. |