Modelagem hidrossedimentológica e avaliação comparativa de três modelos em pequenas sub-bacias na região semiárida paraibana.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: SANTOS, Laércio Leal dos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10425
Resumo: Em uma região carente de água o conhecimento dos processos hidrossedimentológicos é fundamental para a permanência e sobrevivência do homem no campo. Nesse sentido. a previsão do escoamento superficial e da erosão do solo nas bacias em regiões semi-áridas torna-se indispensável nos processos de planejamento, aproveitamento e gestão dos recursos naturais. Modelos hidrológicos de base física, que possam considerar os efeitos das mudanças de uso do solo fornecem através da modelagem dos processos um excelente meio para esse fim. Neste trabalho três modelos hidrossedimentológicos, distribuídos e de base física foram aplicados em duas sub-bacias da Bacia Experimental de São João do Cariri (BESJC) cujas áreas variam de 0,32 a 0,59 km2 : o modelo KINEROS2 (Kinematic Runoff and Erosion Model), o modelo WESP (Waiershad Erosion Simulation Program) e o modelo WEPP {Water Erosion Prediction Project). A aplicação dos modelos foi realizada para várias configurações de discretização das sub-bacias, Os resultados demonstram que os três modelos são bons para a previsão do escoamento superficial em todos os casos. Em relação a produção de sedimentos os modelos WESP e KINEROS fornecem boas estimativas'de sedimentos em nível de eventos individuais e em nível anual. O modelo WEPP não tem precisão adequada para pequenos valores de produção de sedimentos. A saturação media nas unidades experimentais parece sofrer um efeito de escala. O parâmetro de erodibilidade devido ao impacto de chuva do modelo KINEROS2, o ef também apresentou algum efeito de escala. O mesmo efeito de escala no modelo WESP, foi verificado em relação ao parâmetro de erodibilidade do solo K.