Avaliação da susceptibilidade à fragilização por hidrogênio de juntas soldadas e metais dissimilares para aplicações submarinas no setor de petróleo e gás.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Adriana Bispo do.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28256
Resumo: A presente dissertação teve como objetivo estudar a susceptibilidade à fragilização por hidrogênio de juntas soldadas de metais dissimilares, utilizadas no setor offshore da indústria do petróleo. Para isto foram aplicados previamente cordões de solda sobre segmentos do aço AISI 8630 temperado e revenido utilizado em válvulas submarinas, com duas composições químicas diferentes, (normal e modificado) utilizando o processo GMAW protegido com Ar e automatizado. Como metal de adição foi utilizado o arame AWS ERNiCrMo-3 com 1,2 mm de diâmetro comercialmente denominado Inconel 625, os quais foram posteriormente submetidos à tratamentos térmico de alívio de tensões (TTAT) às temperaturas de 650°C por 3h e 676 °C por 1h. Depois de feito o TTAT as amostras foram submetidas à soldagem de união com o aço ASTM A36 utilizados em tubos para condução de petróleo, utilizando também o arame AWS ERNiCrMo-3 com 1,2 mm de diâmetro. Após a soldagem de união foram usinados corpos de prova de tração para hidrogenação simulando as condições de proteção catódica e para a realização do ensaio de impacto Charpy. Os corpos de provas foram submetidos a sete dias de hidrogenação e, imediatamente em seguida, foram colocados ao ensaio de tração uniaxial para avaliar como o hidrogênio inserido na microestrutura do material afeta as suas propriedades mecânicas. Os resultados obtidos indicaram que o ciclo térmico utilizado para o TTAT tem uma influência significativa sobre os resultados obtidos. Observou-se também que o TTAT de 650°C por 3 horas proporcionou uma maior formação de zonas parcialmente diluídas, tornando a microestrutura da região próxima à linha de fusão mais dura. Os corpos de prova provenientes da junta soldada com o aço AISI 8630 normal, com menor percentual de carbono, apresentaram maior susceptibilidade à fragilização por hidrogênio.