Análise espacial e temporal do uso e cobertura do solo no entorno do açude Engenheiro Arcoverde, município de Condado-PB, no período de 1989 a 2018.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: RODRIGUES, Renato de Bozzano.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3740
Resumo: As diferentes atividades realizadas pelo homem transformam paisagem de acordo com suas necessidades, essas transformações evoluem de acordo com suas atividades e seus modelos de desenvolvimento, proporcionam benefícios e danos ambientais. Como forma de analisar esses danos, o sensoriamento remoto é uma ferramenta bastante eficiente. Assim, o estudo teve como objetivo analisar as dinâmicas espacial e temporal do uso e cobertura do solo no entorno do açude engenheiro Arcoverde, localizado no município de Condado-PB, no período de 1989 a 2018. Para alcançar esse objetivo, foi aplicado o índice de vegetação SAVI (índice de vegetação ajustado ao solo), gerado a partir de imagens orbitais dos satélites Landsat 5 e Landsat 8, capturadas nos anos de 1989, 1999, 2009 e 2018, com o recorte espacial de toda a área da cidade. Também foram utilizadas imagens do satélite CBERS 4, nos anos de 2015, 2016 e 2018, para um recorte espacial poligonal de 76 km² (7600 ha) tendo o açude engenheiro Arcoverde como referência. Os dados de geoprocessamento foram comparados com informações físicas e socioambientais do município. O percentual da vegetação do município cresceu de 44,9% em 1989 para 70,9% em 2018, na área entorno do açude os números foram de 74,4% em 2015 para 70,9% em 2018. Constatou-se que a região analisada passou por um conjunto de transformações decorrentes de fatores naturais e antrópicos, porém não apresenta significativas perdas vegetais.