Relação entre a precipitação no Nordeste do Brasil e as anomalias de temperatura da superfície do mar dos oceanos Atlântico e Pacífico Tropicais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: MENEZES, Ronaldo Haroldo Nascimento de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2079
Resumo: Diferentes técnicas estatísticas foram utilizadas neste estudo, afim de analisar as relações entre a estação chuvosa do "Nordeste do Brasil" (NEB) e as Anomalias de "Temperatura da Superfície do Mar" (TSM) do Atlântico e Pacífico tropical no período de 1970-1988. Correlações preliminares entre os índices de precipitação de regimes pluviométricos do norte, leste e sul do NEB com as anomalias de TSM foram efetuadas. Os resultados sugerem a identificação de harmônicos relevantes nas séries de anomalias de TSM. Essas séries submetidas à análise harmônica evidenciou cinco harmônicos significativos, segundo o teste de Fisher, com períodos aproximados de 1, 2, 6, 10 e 19 anos para o Atlântico e 2, 2.5, 4, 5 e 19 anos para o Pacífico, explicando cerca de 65% e 78% da variância total, respectivamente. As correlações das séries compostas pela soma destas periodicidades e a precipitação de cada posto delimitaram áreas de possível previsibilidade, que abrangem praticamente todo o norte do NEB. A técnica de análise em componentes principais, aplicada à série previsível de anomalias de TSM do Atlântico e Pacífico, mostrou que a primeira e segunda componentes, que representam cerca de 98% da variância total, podem ser substituídas pelas anomalias de TSM de dois meses antes (lag 2) . A análise de regressão em função da série previsível de anomalias de TSM, definidas nas análise em CPs, mostrou que cerca de 50% da variabilidade da precipitação é explicada por este modelo. Dentro das limitações do modelo foi feita uma tendência prognóstica para anos subsequentes à 1988.