Geoprocessamento no estudo da desertificação: município de Prata, PB.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3948 |
Resumo: | O município de Prata, no Estado da Paraíba, está inserido no Cariri Ocidental Paraibano na Mesorregião da Borborema tem sido considerada uma das áreas que há mais de dez anos vêm sendo acometidas por um desastre longo e catastrófico, devido à falta de um planejamento adequado ao uso das terras pelo poder público e pelas baixas precipitações ocorridas nos períodos críticos de seca, muitas vezes influenciadas pelo fenômeno ENSO. A pesquisa em questão, realizada no Município de Prata, com 178,77 km2 de área, tratou do uso do geoprocessamento na análise comparativa do processo da desertificação em cinco datas distintas (1996, 1999, 2000, 2003 e 2004) com base no uso de imagens dos satélites Landsat e CBERS. O processo da degradação/desertificação foi analisado através da interpretação visual de dados e pelo processamento digital das imagens, levando-se em conta os fatores climáticos e os dados de campo, que apontaram o desmatamento e a atividade agropecuária como os principais fatores da degradação das terras e dos recursos hídricos. Os fatores climáticos, em virtude da falta de infra-estrutura de convivência com o semi-árido, exercem forte influência nos recursos hídricos; no entanto, não existe uma política de educação ambiental para a população a fim de capacitá-la com conhecimentos com vistas à manutenção e preservação dos mananciais e drenagens superficiais, sobre a proteção da mata ciliar nos rios e açudes, cuja retirada acarreta o assoreamento e poluição dos sistemas hídricos, assim como da construção desordenada de açudes em propriedades particulares. Para o município foram definidos oito níveis de degradação das terras: Muito Baixo, Baixo, Moderado Baixo, Moderado, Moderado Grave, Grave, Muito Grave e pequenos núcleos de desertificação que, para o ano mais recente da pesquisa (2004), ocupava uma área de 8,30 km2, ou seja, 4,64% do território do município. A análise das vulnerabilidades estudadas da população rural definiu os seguintes números: vulnerabilidade social, 44%; vulnerabilidade econômica, 76%; vulnerabilidade tecnológica, 76%; vulnerabilidade a secas 78%. De modo geral, esses valores mostram a alta insegurança da população, visto que valores acima de 45% não são aceitáveis, pois indicam que esta população está vivendo bem abaixo da linha de pobreza, com qualidade de vida muito abaixo da média nacional. |