Desenvolvimento de catalisadores de NiAl2O4 por reação de combustão para reforma a vapor de metano.

• Ano de defesa: 2009
• Autor(a) principal: LEAL, Elvia.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Ciências e Tecnologia - CCT; PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS; UFCG
• Palavras-chave em Português: Metano como Combustível; Níquel; Catalisadores; Glicina; Uréia; Gás Natural; Combustível; Methane as Fuel; Nickel; Catalysts; Glycine; Urea; Natural Gas.; Fuel
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8289

Esta pesquisa envolve a preparação e caracterização de catalisadores do tipo NiAI204 por reação de combustão, utilizando ureia e glicina como combustível, visando avaliar o desempenho dos mesmos em reações de reforma a vapor do metano. Os catalisadores foram obtidos de acordo com a química dos propelentes, nas razões <J>e = 1 (estequiométrica), Oe < 1 (excesso de combustível) e Oe > 1 (deficiência de combustível), utilizando como recipiente um cadinho de silica vitrea. Durante a síntese foram medidos os parâmetros tempo e temperatura da chama de combustão. As amostras obtidas foram caracterizadas por difração de raios-X (DRX), espectroscopia de infravermelho (FTIR), distribuição granulométrica, picnometria a gás, analise textural (BET/BJH), microscopia eletrônica de varredura (MEV), redução termoprogramada (TPR), e então, avaliadas cataliticamente na reação de reforma a vapor do metano. Observou-se, portanto, que o tipo e o teor de combustível, utilizado na preparação dos catalisadores, interferiram significativamente no comportamento da reação e, consequentemente, na estrutura e morfologia dos mesmos. Todos os catalisadores apresentaram a fase majoritária do espinelio NiAI204 e fases secundarias como, NiO e Ni, além de uma larga distribuição do tamanho mediano de aglomerados. Estruturalmente observou-se que as amostras obtidas com ureia apresentaram um aumento no tamanho de cristalito e cristalinidade com o aumento do teor de combustível, enquanto que nas amostras obtidas com glicina, o comportamento foi quase inverso, pois com o aumento do teor de combustível, menor foi o tamanho de cristalito e a cristalinidade apresentada por estas. Quanto a morfologia, observou-se, a presença de grandes aglomerados com larga distribuição de tamanho para todas as amostras, especialmente para as obtidas com ureia. As amostras obtidas com ureia apresentaram aglomerados com aspecto rígido, constituídos por finas partículas interligadas, e elevada área superficial, enquanto que as amostras obtidas com glicina apresentaram aglomerados de aspecto esponjoso, de fácil desaglomeração e baixa área superficial. Quanto aos testes catalíticos, todas as amostras apresentaram alta conversão do metano em gás de síntese, porem com rápida desativação, devido a grande deposição de coque sobre as superfícies das fases ativas.