Desenvolvimento de membranas cerâmicas tubulares com resíduo de granito para separação de índigo em efluente da indústria têxtil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: LIMA, Rosa do Carmo de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7247
Resumo: Membranas são classicamente definidas como barreiras semipermeáveis, que sob determinada força motriz, permitem a passagem preferencial de uma ou mais espécies ou componentes presentes numa solução. Membranas cerâmicas podem ser utilizadas em ambientes com larga faixa de pH, bem como na presença de vários solventes orgânicos, ampliando assim suas possibilidades de aplicações. Por serem imunes ao ataque biológico, minimizam a possibilidade de que microrganimos fiquem incrustados e se multipliquem na superfície da membrana durante o processo de separação. O desenvolvimento de membranas incorporados com resíduos é recente e ainda bastante incipiente. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de membranas cerâmicas tubulares com resíduo de granito em duas composições diferentes, para serem testadas na separação de índigo em efluente da indústria têxtil. Primeiramente as matérias primas foram caracterizadas física e mineralogicamente por análise granulométrica a laser, análise química (EDX), difração de raios X (DRX), análise termogravimétrica (TG) e análise termodiferencial (ATD). As membranas foram fabricadas com argila bentonita, resíduo de granito e quartzo, foram conformadas por extrusão e queimadas a 750, 800, 850 e 900ºC e em seguida caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios X (DRX), porosimetria por intrusão de mercúrio e análise de fluxo tangencial com água deionizada. Foi realizado um estudo preliminar onde as membranas foram testada com solução de índigo simulando o efluente da indústria têxtil. Por fim as membranas que apresentaram melhor desempenho foram testadas com efluente real de índigo em fluxo tangencia. As membranas apresentaram diâmetro equivalente médio dos poros entre 0,06 m e 0,60 m e porosidade próximo de 29%. Os fluxos com água deionizada aumentaram com o aumento do diâmetro equivalente dos poros e com a pressão de através das membranas. As membranas foram eficazes na retenção de índigo, embora tenha-se observado uma diminuição do fluxo tangencial devido ao entupimento com moléculas de índigo.