Análise empírica de maciços rochosos para rochas com fins ornamentais.
Ano de defesa: | 1998 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10633 |
Resumo: | Com a abertura comerciai ocorrida em 1990 houve possibilidade de importação de equipamentos e insumos que influenciaram o grande salto qualitativo que o setor de rochas ornamentais realizou, visando consolidar a participação do Pais no mercado internacional. O Nordeste, principalmente na região do semi-árido dispõe de uma vasta exposição do embasamento cristalino, apresentando um grande potenciai de produção. Apesar dos progresso conseguido, e de se dispor de mais de uma centena de produtos catalogados para exportação, o seu desempenho tem declinado, passando, no ano de 1996, de quinto para sétimo lugar na carteira de comercialização internacional, tendo sido suplantado por Portugal e Africa do Sul. Nosso trabalho objetiva sugerir uma conduta técnica para analise empírica de macicos rochosos voltados ao setor de pedras de revestimento, analisando-se seus aspectos genéricos, podendo servir de base para um sistema de explotação mais racional para a atividade, através de três vertentes de características: geologia regional e geomorfologia; composição mineral e petrografia; e, geotecnia do macico rochoso. A metodologia consistiu no levantamento bibliográfico e de observações de campo. Com isto, conseguiu-se: definir a situação atual do setor produtivo de blocos brutos no Pais; abordar princípios sobre estimativa e medição de tensões in situ; avaliar processos de classificação de macicos para fins de rochas ornamentais; e observar feições referentes aos aspectos geológico e sobre o campo de tensões em oito áreas visitadas. Ficou definido que dados bibliográficos sobre geologia estrutural, execução de analises petrográficas em amostras orientadas, analise de feições topográficas, bem como técnicas de analise de testemunhos de sondagem, devem ser utilizadas já na fase inicial de prospecção, com vistas ao planejamento da explotação. Também conseguiu-se identificar que os sistemas de classificação devem ser aplicados com a devida ressalva ao índice RQD (quase sempre igual a 100 para rochas ornamentais), o que não invalida a aplicação do critério de ruptura de Hoek e Brown, para fazer estimativa do campo de tensão in situ que o macico pode suportar; afora a utilidade do escore de espaçamento de Laubscher sobre a estimativa do tamanho médio dos blocos desde a fase inicial do projeto. As conclusões incluem algumas recomendações de ordem pratica que podem ser aplicadas para pesquisa geológica de diferentes tipos genéticos de granitos de uso ornamental. |