Avaliação da qualidade da água em edificações multifamiliares na cidade de Campina Grande-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: GOMES, Edson Cássio Araujo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8331
Resumo: A vigilância da qualidade da água contemplada na Portaria Nº 2.914/2011 é um dos instrumentos criados pelo Ministério da Saúde com o intuito de verificar a qualidade da água em todo o sistema de abastecimento público. Porém, é necessário que esta vigilância seja feita também para as redes de distribuição prediais a fim de se garantir que a qualidade chegue até o ponto final de consumo. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade da água em edificações multifamiliares na cidade de Campina Grande/PB. Para esta avaliação foram selecionadas duas edificações multifamiliares, obedecendo a critérios como, número de pavimentos, sistema predial de abastecimento indireto de dois reservatórios e localização de acordo com as zonas de pressão de Campina Grande/PB. O monitoramento da qualidade da água foi realizado por meio de pontos de amostragem estrategicamente distribuídos no interior do sistema predial com o intuito de avaliar a água que chega às edificações (rede pública), a qualidade da água nos reservatórios de acumulação e a qualidade da água após a reservação. Para a avaliação da qualidade da água foram monitorados os indicadores sentinelas e auxiliares de qualidade da água. Os resultados das análises das amostras da rede pública mostraram resultados satisfatórios atendendo aos limites do padrão de potabilidade da água estabelecido pela Portaria Nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde, no entanto observou-se uma grande degradação da qualidade da água nos reservatórios de acumulação, o que impossibilitou ter uma verificação precisa a respeito do efeito da verticalização na qualidade da água. Portanto, conclui-se que a falta de preocupação dos gestores das edificações com a limpeza e manutenção periódicas do sistema de distribuição predial, especialmente dos reservatórios de acumulação, aumentam o risco de transmissão de doenças de veiculação hídrica para os usuários.