Aspectos morfológicos e fisiológicos de cultivares de girassol sob diferentes regimes hídricos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MAIA JÚNIOR, Sebastião de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2725
Resumo: Atualmente a cultura do girassol vem crescendo acentuadamente devido sua múltipla utilidade, como alimentação humana, ração de animais, ornamentação e produção de biodiesel. No entanto, quando exposta a fatores abióticos como a restrição hídrica que é um dos principais fatores limitantes à produtividade agrícola, há consideráveis reduções na sua produção. Com o objetivo de ampliar os estudos sobre os efeitos da restrição hídrica sob características de crescimento, fisiológicas e de produção do girassol, foi realizado o presente estudo em vasos contendo 100 litros de substrato, em casa de vegetação localizada na Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x4 (3 cultivares x 4 regimes hídricos), com quatro repetições. As cultivares foram BRS Gira 26, Agrobel 962 e Embrapa 122 e os regimes hídricos consistiram de 40, 60, 80 e 100% da capacidade de campo, sendo iniciados aos 15 DAS. As variáveis avaliadas foram: altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas e área foliar aos 20, 50 e 80 DAS; taxas de crescimento absoluto e relativo da altura da planta e diâmetro do caule, início do florescimento, maturação fisiológica, fitomassa da parte aérea, número e peso de aquênios por capítulo, índice relativo de clorofila, fluorescência da clorofila a, teores de clorofila a, b, total e carotenoides. Avaliaram-se também as correlações entre o índice relativo de clorofila e o teor de clorofila a, clorofila b, clorofila total e carotenoides. Não houve diferença estatística significativa entre as cultivares para o número de folhas aos 50 DAS, área foliar aos 20 e 50 DAS, índice relativo de clorofila aos 60 DAS, fluorescência da clorofila a, e teores de clorofila a, b c total. Houve aumento na altura das plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, taxa de crescimento absoluto da altura da planta e diâmetro do caule, fitomassa da parte aérea, número e peso de aquênios por capítulo, e teores de clorofila b e total conforme o aumento de água no solo. Houve correlação apenas entre o índice relativo de clorofila e o teor de clorofila total. A cultivar Embrapa 122 obteve maior diâmetro do caule e altura da planta, aos 20 e 50 DAS, respectivamente, e apresentou o menor ciclo fenológico. A cultivar BRS Gira 26 obteve a maior altura de plantas, número de folhas e área foliar aos 80 DAS, enquanto a Agrobel 962 obteve melhores resultados para o diâmetro do caule aos 50 e 80 DAS, número de folhas aos 20 DAS, maior fitomassa da parte aérea, número de aquênios e teor de carotenoides.