Alquimia do urbano e o forjar da rima: associação dos ferroviários de Sousa - PB (1988 a 1996).
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27344 |
Resumo: | Esta dissertação problematiza o cotidiano da Associação dos Ferroviários de Sousa-PB no bairro da Estação, sertão paraibano, nos anos de 1988 a 1996. A possibilidade da pesquisa e de enxergar a Associação como um espaço de trabalho, resistência e de sociabilidade, se deu através da análise das Atas da Associação dos Ferroviários de Sousa. Com elas, temos como norte investigar o espaço de articulação política e social tendo em vista um momento de privatização e encerramento de ramais. E, não menos importante, compreender as hierarquias políticas e sociais dentro das relações de poder. Metodologicamente, utilizamos, também, de jornais, códigos de Postura, Atas da Câmara Municipal que nos possibilitam problematizar o bairro da Estação e o cotidiano da cidade em suas mudanças estruturais, territórios de sociabilidade e a relação com a Estação Ferroviária/ Associação. Desse modo, ao entrarmos em contato com a vivencia dos trabalhadores ferroviários, a escolha teórico-metodológica foi delineada. O mote principal foi pensar a Associação como um espaço de resistência, conceito que encontramos em A dominação e a arte da resistência e em A formação da classe operária, com o qual, aguçaram os nossos sentidos para a compreensão de cada passo dado pela classe trabalhadora ao percorrer uma trilha na luta por sobrevivência que fomentou a aquisição de experiência necessária à formação da consciência de classe. A partir daí esperamos demonstrar ao longo do texto esses mecanismos de resistência, não necessariamente em um confronto direto com o dominador, mas uma resistência silenciosa marcada por discurso oculto. |