(Re) invenção de identidades: a construção das identidades de judeus e nazistas na obra "Maus" de Art Spiegelman.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2539 |
Resumo: | O advento da Nova História Cultural abriu um novo leque de possibilidades nas correntes históricas, nos campos de pesquisa e, principalmente, em uma multiplicidade de objetos, com o auxilio de diversas novas fontes, que, até então não eram visualizadas pela história. E são com essas novas possibilidades que nos debruçaremos sobre a História em Quadrinhos MAUS (Spiegelman, 2005) e nos apropriaremos dela como nossa fonte, nosso objeto de pesquisa para perceber como se da a (re) construção das identidades de judeus e nazistas na obra. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos, poloneses não judeus são porcos e estadunidenses cachorros. Buscar ver nela a partir de sua narrativa, e seus desenhos, como as identidades são constantemente refeitas a partir da visão que o autor, Art, tendo como fonte histórica o relato oral de seu pai, sendo este testemunha viva e sobrevivente do Shoah nazista na 2a Guerra Mundial. MAUS ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu-polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art Spiegelman (2005). O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991, ganhou o Prémio Pulitzer de literatura. |