Uso de taninos oriundos do angico-vermelho (Anadanenthera macrocarpa) para produção de coagulante orgânico no tratamento de água de abastecimento humano.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36269 |
Resumo: | Diante do avanço das tecnologias de tratamento de água, este trabalho se propôs a estudar o potencial de tratabilidade de água de taninos extraídos da casca do angico-vermelho (Anandenanthera macrocarpa) por meio de planejamento experimental Box-Behnken. Foram avaliadas as melhores condições de extração dos taninos, avaliando a concentração do solvente utilizado (hidróxido de sódio), a temperatura de extração e o tempo em aquecimento, sendo selecionados para a etapa seguinte de tratabilidade. Também utilizando o método estatístico Box-Behnken, foram avaliados os desempenhos do sulfato de alumínio, do Tanfloc SL e do Tanino Extraído da Casca do Angico (TECA), variando a dosagem de coagulante, pH e velocidade de sedimentação como, avaliando mediante as variáveis-resposta absorvância 254, cor aparente e turbidez as melhores condições de aplicação para cada coagulante. Foi utilizada água do açude Epitácio Pessoa, que é uma água de baixa turbidez e baixa cor aparente naturais. Todos os coagulantes foram aplicados sob as mesmas condições experimentais, simulando em escala de bancada por meio de ensaio jartest. Para a extração, foi verificada uma maior influência da concentração de solvente para o resultado, sendo a solução a 2,5% de NaOH o melhor ponto para extração, com tempo de 60 minutos, a uma temperatura de 100 oC. Quanto à tratabilidade, a dosagem de coagulante foi o fator que mais influenciou linearmente as variáveis dependentes, na maioria das vezes de forma inversamente proporcional. O trabalho obteve modelos significativos para os três coagulantes estudados. O modelo obtido para o TECA obteve desempenho satisfatório na remoção de turbidez na etapa de clarificação, obtendo os melhores valores para tratabilidade em dosagem de 10 mg/L, pH 7,75 e velocidade de sedimentação de 1,5 cm/min, alcançando valor de remoção de turbidez de 10,18%. |