Transporte de calor em reator cilíndrico-elíptico de leito fixo via modelo de duas fases em regime permanente.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/18382 |
Resumo: | O estudo da transferência de calor em reatores tubulares de leito fixo de paredes aquecidas ou resfriadas é de grande interesse para a indústria, promovendo reações catalíticas heterogêneas gás-sólido endotérmicas ou exotérmicas. O projeto adequado e seguro de tais equipamentos requer a adoção de modelos matemáticos confiáveis e realistas que estejam em harmonia com os princípios físicos que regem o problema. O objetivo deste trabalho foi estudar a transferência de calor em reator cilíndrico-elíptico de leito fixo. Foi proposto um modelo matemático heterogêneo escrito em coordenadas cilíndricas elípticas, consistindo de duas fases contínuas, uma fase sólida e outra fase fluida, no qual os balanços energéticos de cada constituinte são desenvolvidos separadamente. As equações diferenciais governantes foram resolvidas matematicamente usando o método de volumes finitos e o esquema WUDS como função de interpolação para termos convectivos e difusivos, em uma formulação totalmente implícita. O sistema de equações algébricas lineares resultantes da discretização das equações de energia em todos os pontos do domínio computacional são resolvidas iterativamente pelo método de Gauss Seidel. Foi simulado a transferência de calor em diferentes condições operacionais, variando-se: (1) a razão de aspecto geométrica (L2/ L1); (2) a altura do reator; (3) o material da parede do reator; (4) a velocidade de ar na entrada do reator; (5) a temperatura do fluido de resfriamento do reator; (6) a temperatura do fluido interno do reator; (7) as dimensões das partículas do reator. Os resultados da distribuição de temperatura das fases gasosa e sólida ao longo do reator foram apresentados e analisados. Verificou-se que os gradientes axiais e radiais de temperatura dentro do reator foram levemente maiores para a fase fluida em todos os casos analisados; que as isolinhas de temperaturas são maiores para as posições cada vez mais próxima do centro e entrada do reator; que os gradientes axiais de temperatura são mais relevantes na região próxima à entrada do reator para as fases fluida e sólida e que os gradientes de temperatura radial são maiores perto da parede. |