Estudo agroeconômico do cultivo da couve folha, coentro, alface e cebolinha em sistemas consorciados.
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/722 |
Resumo: | O que pode se esperar dos consórcios é a maximização dos recursos ambientais, econômicos e produtivos das culturas envolvidas no sistema enquanto seu estudo econômico permite a eficiente tomada de decisões. Com o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica do cultivo da couve folha, coentro, alface e cebolinha, em sistemas consorciados comparados ao seu monocultivo, foi conduzido o experimento no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, em Pombal-PB, no período de julho a novembro de 2014, em campo aberto. O delineamento experimental foi composto por 11 tratamentos correspondendo a quatro policultivos, três consórcios e quatro monocultivos, distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizaram-se, como culturas principais a couve folha 'Manteiga'; coentro 'Verdão'; alface 'Vera' e cebolinha 'Todo ano'. Foram avaliadas para todas as culturas, o número de folhas; altura de planta; massa fresca e seca da parte aérea; produtividade; área foliar; massa fresca e seca da raiz e volume da raiz. Além dessas características também foi avaliado para a alface o diâmetro transversal e, para o coentro, o número de plantas. Nos diferentes sistemas foram mensurados o uso eficiente da terra (UET), índice de área foliar, temperatura externa e interna do solo, os custos operacionais totais (COT), receita bruta, receita líquida, índice de lucratividade e taxa de retorno. Os valores de COTs dos sistemas consorciados foram calculados com os preços do mês de Julho de 2014. Em relação à produtividade, foi no monocultivo da couve que se encontraram as melhores médias (21,2 t ha-1) perdendo, porém em diversidade de alimentos. Por outro lado, o UET foi viável em todos os sistemas estudados chegando a valores que indicam uma eficiência de uso da terra aproximadamente de até 50% a mais nos policultivos e bicultivos. Os COTs de produção dos policultivos da couve com o coentro, alface e cebolinha foram, respectivamente, em R$ 14.711,68 ha-1 (com as quatro espécies) 11.967,66; 11.337,60 e 10.349,21 ha-1(combinações com três espécies). Nos bicultivos da couve folha com o coentro, alface ou cebolinha, os COT foram de R$ 10.921,64; 12.380,15 e 12.403,79 ha-1, respectivamente, valores esses superiores aos do monocultivo das culturas envolvidas nos sistemas em que o COT variou de R$ 8.009,52 a 9.458,90 ha-1. Em todos os sistemas estudados a maior participação foi referente ao custo com mão de obra. Apesar dos acréscimos nos COT dos sistemas em policultivo em relação aos bicultivos se mostrarem viáveis economicamente, pois os valores dessas características não diferiram significativamente dos monocultivos superando-os em alguns casos. Nos policultivos as melhores receitas brutas e líquidas, taxa de retorno e índice de lucratividade, foram constatadas no policultivo da couve com o coentro e alface. No bicultivo, a combinação da couve com a cebolinha obteve as menores taxa de retorno e índice de lucratividade, no monocultivo da alface foram encontradas as maiores receitas brutas e líquidas, taxa de retorno e índice de lucratividade. |