Potencial eólico na direção predominante do vento no Nordeste do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: ALVES, José Jakson Amancio.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9311
Resumo: Neste trabalho foram utilizados dados horários de velocidade e direção dos ventos provenientes de registros de anemógrafos Universais, a 10 m de altura, de 77 estacoes climatológicas pertencentes ao antigo Departamento Nacional de Meteorologia, no período compreendido entre Janeiro de 1977 e dezembro de 1981. O objetivo da pesquisa foi a determinação da potencia media horaria da direção predominante do vento. Para tanto, identificou-se a frequência relativa associada a velocidade media horaria do vento na direção predominante, estimaram-se os parâmetros da distribuição de Weibull de acordo com os métodos dos momentos e gráfico, e testou-se o ajustamento do modelo de Weibull aos dados observados segundo o teste de Kolmogorov-Smirnov. Em função dos resultados apresentados neste trabalho, constatou-se que a direção predominante no Nordeste do Brasil e de Leste, flutuando para Sudeste e Nordeste, e que ventos mais fortes, em media 4,3 m/s, ocorreram no Estado do Rio Grande do Norte, e ventos mais fracos, em media 2,7 m/s ocorreram no Estado do Maranhão. A distribuição de Weibull mostrou-se adequada devido a consistência verificada na obtenção dos parâmetros a e b. O ajuste do método dos momentos evidenciou-se melhor que o método dos mínimos quadrados, embora a aplicação do teste de aderência de Kolmogorov-Smirnov apresentou, em ambos os casos, resultados satisfatórios. Os Estados do Maranhão e Rio Grande do Norte apresentaram menores e maiores potenciais eólicos respectivamente; entre as estações consideradas, em Alto Parnaíba, MA, e Acaraú, CE, foram determinados respectivamente a menor (0,022 W/m2) e a maior (138,302 W/m2 ) potencia eólica.