Estudo da variabilidade da chuva no Nordeste do Brasil utilizando a transtormada de ondeletas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: COSTA, Adriana de Souza.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26530
Resumo: A região do Nordeste Brasileiro (NEB) apresenta precipitação pluvial que varia de acordo com os sistemas de tempo atuantes em cada área da Região. Utilizando séries de totais médios mensais de precipitação pluvial para o período de 1985 a 2018 (34 anos de dados) de 244 estações meteorológicas/postos pluviométricos, aplicou-se a análise de agrupamento e identificou-se sete regiões homogêneas (RH) em relação as variabilidades sazonais e interanuais do regime pluviométrico do NEB. Em seguida, aplicou-se a Transformada em Ondeletas (TO) aos totais médios mensais da precipitação, Radiação de Onda Longa (ROL) em cada RH, e a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) nas áreas dos oceanos Pacífico Equatorial e Atlântico Tropical, para modular a periodicidade das chuvas, e os fenômenos inibidores ou causadores das mesmas. Numa segunda etapa utilizou-se a Transformada em Ondeleta Cruzada (TCO) para encontrar a covariabilidade de fase entre as variáveis. As técnicas utilizadas possibilitaram estabelecer uma relação entre a precipitação, ROL e TSM em cada uma das regiões, assim como diagnosticar a capacidade preditiva do comportamento da precipitação regional. Os espectros da TO e TCO obtidos são bastante similares, visto que houve concordância entre as escalas de atuação, sendo o ciclo anual o mais significativo em termos de energia e amplitude em todas as RH, além da escala anual, observaram-se interações com outras escalas de tempo (intrasazonal, sazonal, bianual e interdecenal). A escala entre 4 a 8 anos também teve destaque nos espectros em algumas RH, modulando principalmente os anos de evento de ENOS. Os efeitos da ROL e TSM sobre as chuvas se dá de forma não linear, pois ocorreram mudanças de fases entre as séries ao longo do tempo.