Gestão dos resíduos sólidos gerados em cinco unidades hospitalares públicas da cidade de Campina Grande-PB.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1964 |
Resumo: | Os problemas ambientais estão intrinsecamente ligados aos fatores de risco à saúde da população e às necessidades atuais de preservação do meio ambiente, sendo os resíduos sólidos gerados pelos serviços de saúde agentes com alto potencial de contaminação biológica, química ou radioativa, os quais necessitam de tratamento especial quanto à seleção, acondicionamento e destino apropriado, fazendo-se imprescindível a gestão e o gerenciamento conscientes desses resíduos em decorrência dos perigos que propiciam aos seres vivos e ao meio ambiente. Objetivou-se analisar a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos dos serviços de saúde na cidade de Campina Grande – PB, em cinco unidades hospitalares públicas. A metodologia utilizada tratou de um estudo exploratório, descritivo de corte transverso, bibliográfico e de campo, realizado na cidade de Campina Grande-PB com os sujeitos responsáveis pela gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos hospitalares no município. Como parte dos resultados, identificamos que: os gestores sabem da existência da legislação ambiental, mas falta aprimoramento do conteúdo vigente para organização de política institucional de resíduos; os resíduos são identificados e a coleta e acondicionamento ocorrem, parcialmente, dentro das normas ambientais nos serviços hospitalares, existindo, em alguns dos hospitais, politica de reaproveitamento já implementada com destinação adequada dos resíduos; os gestores têm ciência dos riscos ambientais que os resíduos produzem e alegam haver dificuldades de manejo e que há treinamento periódico dos profissionais que lidam com resíduos sólidos nos hospitais estudados. Contudo, há necessidade de mais aprofundamento teórico e prático para gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos dos serviços de saúde, destacando-se os seguintes pontos: existe sobrecarga de trabalho para os gerentes dos serviços o que impacta no processo de gestão; a gestão e o gerenciamento ocorrem de forma diferenciada nas instituições analisadas quanto à obediência à legislação ambiental; observou-se que os gestores dos hospitais atendem parcialmente aos critérios de coleta e acondicionamento propostos pelas Resoluções nº 358/05 do CONAMA e a Resolução nº 306/04 da ANVISA; percebeu-se que em algumas das instituições do estudo não há política institucional de reaproveitamento dos resíduos sólidos já implementada e a destinação final é a incineração e o aterro sanitário municipal, sem tratamento prévio dos resíduos na fonte geradora. Recomenda-se: o desenvolvimento de ações frequentes de capacitação e educacional continuada para os profissionais que trabalham com os RSS; a elaboração e implementação de Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde - PGRSS; a conscientização dos profissionais para seguirem as orientações estabelecidas pela legislação ambiental; implantação de uma política de reaproveitamento dos RSS mais ampla dos reutilizáveis e recicláveis; correto acondicionamento e destino final dos RSS, sobretudo resíduos radioativos, infectantes e perfurocortantes; implantação, na própria instituição, de sistemas de tratamento para os resíduos infectantes e perfurocortantes, tornando-os inertes. |