O trabalho infanto-juvenil e a violação do corpo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: SANTOS, João Diogenes Ferreira dos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11535
Resumo: As crianças e os adolescentes que trabalham, no intuito de sobreviver e/ou gerar a sobrevivência dos seus familiares, estão submetidos as "estrategias precárias de reprodução da vida", que tornam a unica maneira que esses trabalhadores possuem para objetivar as suas existências. Essas estrategias são impostas pelo processo de inclusão na logica da reprodução do capital. Desse modo, os corpos lúdicos e criativos dos trabalhadores infanto-juvenis são violados pelas condições precárias vivenciadas por eles. Tais condições estão intimamente ligadas as relações que, em grande parte, são baseadas pelo castigo, extorsão, salários baixos, falta de direito trabalhista, Jornada de trabalho extenuante, trabalho insalubre, entre outros. Essa violação possui a gênese na logica do processo capitalista, que também esta subjacente a peculiaridade do Estado brasileiro em lidar com a Lei instituída, no caso, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. Esse Estado, que e constituído nas relações sociais, proporciona todos os mecanismos para garantir o status quo da classe hegemônica. Com isso, a Lei só tem a sua aplicabilidade mediante a necessidade da reprodução do capital.