“Capitalismo, formação econômico-social e pandemia: a gestão bolsonarista da crise sanitária da COVID-19 no Brasil"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: NOGUEIRA, Kleiton Wagner Alves da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36680
Resumo: Defendemos nesta pesquisa a tese de que a debilidade e negligência do Governo Bolsonaro frente à crise sanitária da Covid-19 é resultado de uma estratégia planejada a partir da junção de sabotagens às medidas profiláticas de contenção da disseminação viral, e utilização do negacionismo científico como prática governamental com a finalidade de atender aos interesses capitalistas na manutenção da produção e circulação de mercadorias, e consequente exploração e opressão das classes trabalhadoras. Como hipótese de trabalho argumentamos que essa lógica de ação do governo Bolsonaro está inserida no marco da crise do regime democrático-liberal brasileiro, firmado entre as classes dominantes a partir da Constituição Federal de 1988 numa transição lenta, gradual e negociada após os mais de vinte anos de ditadura empresarial-militar. Esse processo engendrou a manutenção sempre difícil de uma pretensa democracia liberal num país de formação econômico-social dependente, que diante dos períodos de crise orgânica, exige medidas e ações autocráticas das classes dominantes via o Estado brasileiro para a manutenção da sociabilidade capitalista, sendo o governo Bolsonaro e a sua gestão da crise sanitária da Covid-19 frutos dessa mediação diante dos interesses das frações de classe da burguesia brasileira e o Estado. Com isso, objetivamos em nossa tese analisar a gestão da crise sanitária realizada pelo governo Bolsonaro no período de 2019 a 2022 no tocante ao enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil. Para isso, nos aportamos metodologicamente na dialética marxiana mediante aproximações sucessivas ao objeto de investigação, do qual construímos um corpus através do levantamento bibliográfico em teses; dissertações, livros e artigos acadêmicos; seleção de lives realizadas pelo Ex-presidente Bolsonaro e integrantes do seu governo; matérias jornalísticas; dados epidemiológicos e documentos sobre a gestão que nos permitiram compreender a conjuntura brasileira entre os anos de 2019 a 2022. Com a construção desse corpus, realizamos uma triangulação de técnicas de análise que compreendeu: a) diálogo crítico com a literatura; b) análise documental; e c) análise de conteúdo. Os resultados de nossa investigação se subdividem em três partes conectadas organicamente: na primeira parte apresentamos os elementos teórico-metodológicos de nossa investigação chamando atenção para a reflexão em torno do modo de produção capitalista e a potencialização de doenças de âmbito pandêmico; na segunda empreendemos um itinerário reflexivo sobre a relação entre modo de produção capitalista; saúde e formação econômico-social brasileira; na terceira traçamos elementos para a caracterização do governo Bolsonaro e desvelamos mediante a análise empreendida aspectos principais da gestão da crise sanitária realizada pelo governo: sabotagem dos mecanismos de gestão do SUS; uso do negacionismo científico como prática governamental; atendimento aos interesses das frações da burguesia brasileira em detrimento dos trabalhadores; atraso na aquisição de imunizantes e ausência de testes massivos; atuação da gestão federal no colapso do sistema de saúde manauense, e criação de conflitos interinstitucionais com o judiciário; governadores e prefeitos não alinhados ao bolsonarismo. Controle preditivo neural aplicado a processos de secagem e cura de pintura automotiva. Otimização do processo extrativo da casca do caule e caracterização dendrológica de Handroanthus impetiginosus (Mart. Ex DC) Mattos – Ipê roxo – bignoniaceae. Farinha de sementes de melão neve (cucumis melo sp.) produzida por secagem intermitente e contínua e aplicada a biscoitos tipo cookies.