Estudo da cinética de secagem de caju (Anacardium occidentale L.) em um secador de leito fixo.
Ano de defesa: | 2001 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2011 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivos determinar as isotermas de dessorção do caju {Anacardium occidentale L.), "variedade" vermelha, e os efeitos da temperatura e da velocidade do ar na cinética de secagem deste produto, visando a obtenção de um modelo empírico que represente esse processo, mediante o emprego de um planejamento experimental. A umidade de equilíbrio foi obtida com o auxílio do equipamento Termoconstanter Novasina TH 200, utilizando-se o método estático-indireto; o ajuste dos dados foi feito através de regressão não linear, pelos modelos de BET, GAB, Halsey e Oswin, escolhendo-se o melhor mediante o coeficiente de determinação (R2) e o módulo do desvio médio relativo (P); a cinética de secagem, em camada fina, foi obtida em um secador de leito fixo, nas temperaturas variando de 35 a 65° C e velocidades do ar de secagem de 0,9 a 1,9 m.s"\ conforme o planejamento fatorial completo (22 + configuração estrela). Dentre os modelos ajustados às isotermas estudadas, GAB apresentou melhor ajuste dos dados experimentais, tendo sido escolhido para representar as isotermas de dessorção do caju; observou-se que os parâmetros Xm e C desse modelo, decresceram com o aumento da temperatura; constatou-se mediante as curvas de secagem que o tempo gasto para secar o caju nas temperaturas de 35 e 40° C é o dobro do tempo requerido a 65° C, e que a velocidade do ar de secagem não exerce influência no processo; na construção dos modelos empíricos, o modelo de 2â ordem apresentou um maior valor de R2 e a relação entre F calculado e F tabelado variou de 6,04 a 19,83, enquanto que no modelo linear esta relação foi de 0,27 a 5,40. Assim, pode-se concluir que a cinética de secagem é fortemente afetada pela temperatura; o modelo de 2a ordem é útil para fins preditivos da cinética de secagem desse produto; e, que a melhor faixa de operação é aquela correspondente à temperatura mais elevada. |