Conflito socioambiental e mobilização pela água em tempos de seca: a passagem de carros-pipa pela comunidade do sítio São Tomé, Alagoa Nova, Paraíba (2014-2016).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BARROS, Mara Karinne Lopes Veriato.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1705
Resumo: Por ser um recurso tão valioso a água é motivo de muitas contendas, sobretudo quando há pouca disponibilidade. No Brasil, assim como no Mundo, a água não está disponível de forma uniforme, sendo o Nordeste a região com maiores problemas com relação às questões hídricas devido à estiagem e por que tal região abrigar uma vasta área semiárida que ocupa todos os seus Estados. Diante da crise hídrica, o Estado e particulares, no intuito de captarem água, usam tradicionalmente os carros-pipa como principal instrumento para satisfazerem as mais diversas necessidades, foi devido a captação de água que ocorreu o conflito socioambiental na comunidade do Sítio São Tomé do Município de Alagoa Nova no Estado da Paraíba, de modo que o presente trabalho teve como objetivo principal analisar o conflito socioambiental e os impactos decorrentes da passagem dos carros-pipa na comunidade do Sítio São Tomé, no período entre 2014 e 2016. Quanto aos procedimentos técnicos aplicados ao estudo de caso do conflito na comunidade do Sítio estudado: Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico e análise documental através de leis, portarias e resoluções, dentre as normas destacam-se a Constituição Federal do Brasil de 1988, a lei 9.433/97 e a Resolução 01/86 do CONAMA. Foi realizada também uma avaliação de impactos ambientais utilizando o método matrizes de interações partindo do modelo apresentado por Santos, P. J. A. (2016), o qual foi adaptado segundo as características do conflito estudado.