Características de fluxos e vazão de descarga em silos verticais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MEDEIROS, Ivanildo Freire de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1078
Resumo: Hoje com o avanço na agroindústria, o uso de silos é indispensável para que se mantenha a qualidade de produtos como grãos, sementes e demais insumos agrícolas. Em silos existem, basicamente, dois tipos de fluxo, o fluxo de massa e o fluxo de funil, onde o fluxo de massa é caracterizado pelo movimento de todas as partículas do produto, enquanto que no fluxo de funil existem três camadas, onde a primeira camada está se movimentando, a segunda camada fica a espera para que possa entrar em movimento e a terceira permanece estagnada durante todo o processo. Objetivou-se com esta pesquisa documentar e avaliar através de imagens de alta resolução o padrão de fluxo e suas variantes em silos industriais através de modelo reduzido de seção semicircular e mensurar sua vazão de descarga para quatro produtos armazenáveis. Para a análise das propriedades de fluxo utilizou-se a recomendação da British Material Handling Board enquanto que os resultados de vazão experimental foram comparados aos teóricos obtidos pelas equações de Beverloo et al. e Rotter. Observou-se que quando utilizado o fundo plano com grãos, ocorria o fluxo de massa até determinada relação H/D passando, depois, para fluxo de funil. Para farelo de soja o fluxo o fluxo variou de acordo com a geometria do silo (fundo plano ou tremonha) entre massa e funil, enquanto para milho triturado o tipo de fluxo observado foi o de funil independentemente da utilização de fundo plano ou tremonha. Quanto aos valores de vazão de descarga, nenhuma das teorias testadas conseguiu reproduzir com exatidão os resultados experimentais indicando necessidade de adequação para cada situação em particular.