Cidade e violência: Campina Grande na década de 1980 e as representações do "Mão Branca" nos jornais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SILVA, Luciana Estevam da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2534
Resumo: O presente trabalho se inscreve numa pesquisa da história recente (HTP- História do Tempo Presente) sobre a cidade, precisamente, Campina Grande-PB e as nuanças sobre a violência urbana e representação na década de 1980. Contundentemente a violência enquanto ação simbólica atribuídas ao grupo de extermínio "Mão Branca" nos Jornais Diário da Borborema e Jornal da Paraíba. Em domínio específico, nossa pesquisa procurou discutir como estava a cidade de Campina Grande entre as décadas de 1980/1990 em diversas esferas: económica, política e cultural, bem como, elaborou-se uma explicação sobre a violência e seus múltiplos segmentos, com ênfase ao campo simbólico, intimamente relacionado à representação. Entre os procedimentos metodológicos adotados: análise bibliográfica (livros, Dissertações, etc.) e análise documental (Jornais e Processos Criminais). A pesquisa se desenvolveu a partir dos referenciais propugnados principalmente por, Chartier (1990), Certeau (2008), Aredent (2009), Adorno (1990), Bauman (2005), Chalhoub (1996), entre outros. Dentre as várias observações, nesse estudo, pudemos concluir que, além de ter elaborado uma abordagem sobre a representação, verifica-se como o grupo de extermínio "Mão Branca" aparece nos jornais de época como uma estratégia mercadológica persuasiva, já que muitos cidadãos campinenses representaram a ação desse grupo ora como bandidos, ora como "mocinhos" redentores da paz e traquilidade já que através do medo que causavam com a exposição publica de um "Listão" de nomes dos "elementos perigosos marcados para morrer" proporcionavam uma "limpeza" na cidade.